Está na altura, em Portugal, dos responsáveis governamentais pela saúde, educação e segurança-social se debruçarem sobre esta problemática:
Qual a política para os autistas e suas famíliaas?
A nível público como é feito, e por quem, o diagnóstico do autismo?
Quem está capacitado para a intervenção precoce?
Que acompanhamento é dado ao autista ao longo da sua vida?
Qual o ensino especial que temos para os autistas?
As ditas "Escolas de referência" estão dotadas com quê? Que formação têm os docentes/técnicos? O que fazer com os autistas no período de férias escolares?
E depois do ensino escolar obrigatório?
Como devem funcionar as redes CAO –Centro de Actividades Ocupacionais? Para quando a criação de lares de apoio e definitivos?
Que faz o Estado no apoio aos pais e familiares que estão com os autistas?
Se no Brasil devem existir cerca de um milhão de autistas ainda por diagnosticar, quantos autistas existirão ao todo em Portugal?
A percentagem a nível mundial é de 1 PEA –portador do espectro do autismo- por cada 165 pessoas. Em dez milhões de portugueses encontraremos cerca de 60 606. Onde estão?
Será que o Decreto-Lei n.º 3/2008, de Janeiro, está a ser cumprido e responde eficazmente a estas questões?
Interrogações urgentes à espera de uma resposta.
É necessário um Plano Nacional Integrado para o Autismo!
Mário Relvas (Pai de um autista)
Publicado no 30MAR08
segunda-feira, 31 de março de 2008
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2 comentários:
Fernando fico espantado com este meu texto aqui.Faço-o por todos os autistas e suas famílias em Portugal.
Saudações e um sorriso
PS: foi publicado no Jornal de Notícias em Leitor e no Diário do Minho em Cidadania.
Mario o objectivo deste Bolg é divulgar informação e tambem varias perspectivas.
Por isso todos que pretendam participar são sempre benvindos.
um abraço
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