sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Fármaco desenvolvido para tratar a tuberculose pode ser nova arma contra autismo

in “RCM Pharma”

Investigadores da Eastern Virginia Medical School identificaram uma possível nova estratégia de tratamento para o comprometimento social em pessoas com
a desordem de espectro autista. Um fármaco desenvolvido para tratar a tuberculose transforma ratos anti-sociais em ratos que interagem com outros, avança
o site Ciência Diária.

“Pessoas com a desordem de espectro autista são tanto desinteressadas em relação a interacções sociais ou as consideram desagradáveis”, explica Stephen
Deutsch, professor de psiquiatria e ciências do comportamento. “Infelizmente, pessoas com a desordem de espectro autista são muitas vezes sofredoras conscientes
de sua sociabilidade limitada, o que pode levar a profundos sentimentos de tristeza e frustração”.

Na pesquisa, os cientistas verificam que uma cepa específica de ratos em um modelo válido de sociabilidade limitada – semelhante ao de pessoas com autismo
– passava o mais longe possível de outros ratos, não interagindo como animais do grupo de controlo faziam. Então, os pesquisadores resolveram testar se
um medicamento já existente poderia alterar a função de determinados receptores do cérebro que afectam a sociabilidade: a D-cicloserina, originalmente
desenvolvida para tratar a tuberculose mas que, ao longo de testes, mostrou ser capaz de mudar o comportamento social de indivíduos.

Em estudos preliminares, a medicação pareceu ter resolvido os défices de sociabilidade de ratos “com autismo”. Os animais que receberam o tratamento passaram
a ficar perto de outros. Isso deu à equipe a oportunidade de sugerir que talvez a terapia pudesse ser usada para facilitar também a sociabilidade em pessoas
com autismo, que evitam tanto o contacto visual e físico, como a interacção.

Estes indivíduos podem ter a vida muito limitada, especialmente na questão “emprego”.“O que torna isso importante é que pode haver alguém com um QI de
125 ou 130 que está desempregado por causa de suas deficiências sociais”, ressalta Maria Urbano, também uma professora associada de psiquiatria e ciências
do comportamento.

A equipe planeja agora um ensaio clínico piloto em pacientes adultos, adolescentes e crianças com autismo para avaliar a forma como o medicamento age em
seres humanos. Já se sabe que a droga é segura. Portanto, pesquisadores devem agora observar se há efeitos similares sobre déficides de sociabilidade como
ocorrido nos ratos.

domingo, 14 de novembro de 2010

Bomporto em Movimento - Apoio á familia nas interrupções lectivas

Após o sucesso da Colonia de Ferias realizada no passado mês de Julho de 2010, todas as famílias pediram a continuidade desta resposta durante todo o ano lectivo pois nas interrupções lectivas é sempre um drama para as famílias conseguirem uma resposta adequada aos seus filhos “diferentes”.
O modelo desta resposta ira mais uma vez assentar no estabelecimento de parcerias com outras instituições, entidades públicas e privadas. Continuaremos com a parceria com a Universidade Fernando Pessoa, da qual contamos com o voluntariado dos seus alunos da área da psicomotricidade e da terapia da fala, também iremos continuar com a excelente colaboração da Câmara Municipal de Gondomar através da cedência de equipamentos sociais, daremos continuidade a parceria com a FADEUP através da utilização dos seus equipamentos desportivos, com o Clube Naval Infante D. Henrique que nos disponibiliza as suas salas de treino. Este ano já iniciamos o contacto para abrir o leque de actividades e estamos a espera de obter o apoio da Casa da Musica para que os participantes deste projecto possam usufruir dos workshops direccionados á este tipo de população, da Fundação de Serralves para utilização da sua quinta biológica e também dos seus ateliês de expressão plástica e esperamos ter a colaboração do El Corte Inglês no sentido de que os nossos participantes possam assistir aos espectáculos promovidos por eles.
Para que tudo corre em pleno por cada participante vai ser atribuído um voluntário para fazer o acompanhamento durante todo o funcionamento das actividades da interrupção lectiva, para além dos voluntários teremos uma pessoa a coordenar todas as actividades de forma presencial.
Os voluntários terão como missão o apoio dos participantes em todas as actividades, higiene, alimentação e na promoção da sua autonomia. Para que esta missão tenha o sucesso desejado a Bomporto irá promover um encontro informal entre os pais dos participantes, o participante e o seu voluntario para que se possam conhecer e trocar informações e mais tarde ira haver uma reunião individual com cada uma das famílias para se pormenorizar toda a informação.
Este projecto é aberto a toda a comunidade, apenas tendo regras de admissão conforme a exigência dos estatutos da cooperativa.

Duração:
20/21/22 e 27/28/29 de Dezembro das 09h00/17h00

Local e espaços a visitar:
APPC Vila Urbana de Valbom – Valbom/Gondomar
Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
Biblioteca Municipal da Câmara de Gondomar
Auditório Municipal de Gondomar
Casa da Musica

Monitores:
Alunos da Universidade Fernando Pessoa - Curso Terapeuta da Fala
Alunos da ESTSP (Escola Superior de Tecnologias da Saude do Porto) – Curso de Terapeuta Ocupacional
Professores de Educação Física da FADEUP (Faculdade de Desporto da Universidade do Porto) – A frequentar o Mestrado em Actividade Física Adaptada

Actividades planificadas:
20 Dezembro
 Acolhimento e exploração do espaço;
 Biblioteca Municipal de Gondomar - Nesta actividade serão contadas duas histórias através de símbolos pictográficos;
21 Dezembro
 Actividade desportiva na FDEUP – Serão trabalhados aspectos da motricidade global atrás dos aparelhos disponíveis na FADEUP;
 Confecção de biscoitos – Realizarão todo o trabalho da confecção dos biscoitos, desde a leitura das receitas que estarão apresentadas de forma adaptada, à confecção e decoração dos biscoitos;
22 Dezembro
 Elaboração de enfeites de Natal - Actividade que consiste na elaboração de vários objectos para enfeite das arvores de natal;
 Piscina;
27 Dezembro
 Ida ao Auditório Municipal para assistir a um filme;
 Visita á Casa da Musica para experienciar a Digitópia;
28 Dezembro
 Visita a Arvore de Natal na Baixa do Porto com deslocação em Metro;
 Piscina
29 Dezembro
 Workshop sensorial – Serão criadas varias experiencias sensoriais através de varias texturas;
 Workshop musical – Nesta actividade ira se promover o ritmo e a dança através de DVD’s e a experimentação de alguns instrumentos musicais;
 Picnic;
 Jogos sem fronteiras (esta aberto á participação dos pais).

Funcionamento
Para que tudo corre em pleno por cada participante vai ser distribuído um dos voluntários para fazer o acompanhamento durante todo o funcionamento da Colonia de Ferias, para além dos voluntários teremos uma pessoa a coordenar todas as actividades de forma presencial.
Os voluntários terão como missão o apoio dos seus participantes em todas as actividades, higiene, alimentação e na promoção da sua autonomia. Para que esta missão tenha o sucesso desejado a Bomporto irá promover um encontro informal entre os pais dos participantes, o participante e o seu voluntario para que se possam conhecer e trocar informações e mais tarde ira haver uma reunião individual com cada familia para se pormenorizar toda a informação.
A Bomporto reserva se ao direito de alterar alguma das actividades programadas com o aviso de 24h de antecedência.

Participação
Este projecto é aberto a toda a comunidade, apenas tendo regras de admissão conforme a exigência dos estatutos da cooperativa:

Prioridades
1. Ser beneficiário de um Cooperador da Bomporto, cumprindo a lista de prioridade definida na fundação da cooperativa;
2. Qualquer outro, após ocupadas todas as vagas com as prioridades acima referidas e respeitando a ordem de cronológica de inscrição.

Preço por participante cooperador – 105,00€
Preço por participante não cooperador - 120,00€
Suplemento de transporte Porto e Vila Nova de Gaia – 10,00€

Inscrições deverão ser realizadas através do email bomporto.intlectivas@gmail.com , no acto de inscrição é obrigatório o pagamento de 50% do valor e os restantes até ao dia 15 de Dezembro.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cientistas brasileiros consertam 'neurônio autista' em laboratório

biólogo molecular e colunista do G1 Alysson Muotri e cientistas brasileiros conseguiram transformar neurônios de portadores de um tipo de autismo conhecido como Síndrome de Rett em células saudáveis. Trabalhando nos Estados Unidos, os pesquisadores mostraram, pela primeira vez, que é possível reverter os efeitos da doença no nível neuronal, porém os remédios testados no experimento, realizado em laborátorio, ainda não podem ser usados em pessoas com segurança.

Muotri, pós-doutor em neurociência e células-tronco no Instituto Salk de Pesquisas Biológicas (EUA) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, trabalhou com os também brasileiros Cassiano Carromeu e Carol Marchetto. O estudo sai na edição de sexta-feira (12) da revista científica internacional “Cell”.

Assista ao vídeo ao lado com explicações do próprio cientista.

Para analisar diferenças entre os neurônios, a equipe fez uma biópsia de pele de pacientes autistas e de pessoas sem a condição. Depois, reprogramou as células da pele em células de pluripotência induzida (iPS) – idênticas às células-tronco embrionárias, mas não extraídas de embriões. “Pluripotência” é a capacidade de toda célula-tronco de se especializar, ou diferenciar, em qualquer célula do corpo.

A reprogramação genética de células adultas é feita por meio da introdução de genes. Eles funcionam como um software que reformata as células, deixando-as como se fossem de um embrião. Assim, as iPS também podem dar origem a células de todos os tipos, o que inclui neurônios.

Como os genomas dessas iPS vieram tanto de portadores de autismo como de não portadores, no final o trio de cientistas obteve neurônios autistas e neurônios saudáveis.

Comparação, conserto e limitações
Comparando os dois tipos, o grupo verificou que o núcleo dos neurônios autistas e o número de “espinhas”, as ramificações que atuam nas sinapses – contato entre neurônios, onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra – é menor.

Identificados os defeitos, o trio experimentou duas drogas para “consertar” os neurônios autistas: fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1, na sigla em inglês) e gentamicina. Tanto com uma substância quanto com a outra, os neurônios autistas passaram a se comportar como se fossem normais.

“É possível reverter neurônios autistas para um estado normal, ou seja, o estado autista não é permanente”, diz Muotri, que escreve no blog Espiral. “Isso é fantástico, traz a esperança de que a cura é possível. Além disso, ao usamos neurônios semelhantes aos embrionários, mostramos que dá para fazer isso antes de os sintomas aparecerem.”

Os resultados promissores, porém, configuram o que é chamado no meio científico de “prova de princípio”. “Mostramos que a síndrome pode ser revertida. Mas reverter um cérebro inteiro, já formado, vai com certeza ser bem mais complexo do que fazer isso com neurônios numa placa de petri [recipiente usado em laboratório para o cultivo de micro-organismos]”, explica o pesquisador.

Entre as barreiras que impedem a aplicação prática imediata da descoberta está a incapacidade do IGF-1 de chegar ao alvo. “O fator, quando administrado via oral ou pela veia, acaba indo muito pouco ao cérebro. Existe uma barreira [hematocefálica] que proteje o cérebro, filtrando ingredientes essenciais e evitando um ataque viral, por exemplo. O IGF-1 é uma molécula grande, que acaba sendo filtrada por essa barreira”, afirma Muotri. “Temos de alterar quimicamente o IGF-1 para deixá-lo mais penetrante.” Além disso, tanto o fator quanto a gentamicina são drogas não específicas, portanto causariam efeitos colaterais tóxicos se aplicadas em tratamentos com humanos.


"É possível reverter neurônio autista para um estado
normal, ou seja, o estado autista não é permanente",
diz Alysson Muotri. (Foto: cortesia UC San Diego)Síndrome de Rett
O foco do estudo foi a chamada Síndrome de Rett, uma doença neurológica que faz parte do leque dos autismos. “Leque” porque o autismo não é uma doença única, mas um grupo de diversas enfermidades que têm em comum duas características bastante conhecidas: deficiências no contato social e comportamento repetitivo.

No caso dos portadores de Rett, há um desenvolvimento normal até algo em torno de seis meses a um ano e meio de idade. Mas então começa uma regressão. Além das características autistas típicas, neste caso bem acentuadas, eles vão perdendo coordenação motora e rigidez muscular.

Essa síndrome foi escolhida para o trabalho de Muotri, Carromeu e Marchetto porque tem uma causa genética clara – mutações no gene MeCP2 – e porque afeta os neurônios de forma mais acentuada, facilitando comparações e verificações de reversão.

“Talvez a implicação mais importante desse nosso trabalho é o fato de que os neurônios derivados de pessoas com autismo mostraram alterações independentemente de outros fatores. Isso indica que o defeito foi autônomo. Por isso, esse dado deve contribuir para reduzir o estigma associado a doenças mentais”, comemora Muotri. “Você não fica autista porque sua mãe não te deu o amor necessário ou porque seus pais foram ruins.”

Utilidade das iPS
Lygia da Veiga Pereira, doutora em Ciências Biomédicas e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) da USP, saudou a pesquisa: "É mais um trabalho que mostra a enorme utilidade das células iPS, não como fonte de tecido para terapia celular, mas como modelo para pesquisa básica, para entender os mecanismos moleculares por trás de diferentes doenças que tenham forte base genética."

Lygia faz uma ressalva sobre as características muito específicas da Síndrome de Rett. Como a disfunção é exclusivamente associada a uma mutação genética, ficam de fora os fatores ambientais que desencadeiam o autismo.

Ainda segundo a especialista, os resultados obtidos por Muotri também realçam "o que brasileiros podem fazer trabalhando com infraestrutura e agilidade para conseguir reagentes, por exemplo, e interagindo com uma comunidade científica de grande massa crítica".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Efeitos do Risperdal

http://www.risperdal.com/

Risperdal - Informações importantes sobre segurança

Os pacientes idosos com psicose demência-relacionada tratada com antipsicóticos atípicos têm um risco aumentado de morte. Em comparação com placebo. RISPERDAL ® (risperidona) não é aprovado para o
Tratamento de pacientes com psicose Demência-Relacionada.

Os efeitos secundários mais comuns (MAIS Comuns EFEITOS colaterais) que podem Ocorrer com RISPERDAL, no tratamento da mania bipolar sozinho ou em combinação com um estabilizador do humor (lítio ou valproato) são:
SONO, Músculos DOLORIDOS, CANCASO, tremores, INDIGESTAO, náuseas, VISÃO Anormal, Aumento da saliva, ESCORRER NARIZ, diarréia, tonturas, Incontinência urinária, coração acelerado, DOR NO ESTOMAGO sonolência>, rigidez muscular, agitação, tremor, indigestão, náusea, visão anormal, dores musculares, tonturas, nariz escorrendo, diarréia, o aumento da saliva, dor de estômago, e incontinência urinária.
No tratamento da esquizofrenia: ansiedade, sonolência, agitação, tremores, e rigidez muscular, tonturas, obstipação, náuseas, indigestão, coriza, prurido e batimentos cardíacos acelerados.
Os estudos sugerem um risco aumentado de elevação de açúcar no sangue relacionados efeitos colaterais, e às vezes fatais, em doentes tratados com esta classe de medicamentos, incluindo RISPERDAL. Algumas pessoas podem ter necessidade de açúcar no sangue regularmente.

Você pode ter ouvido o termo "discinesia tardia." Estes são potencialmente irreversíveis, Irreversível Lentos MOVIMENTOS NO ROSTO movimentos incontroláveis, lentos ou espasmódicos do facial ou corporal que pode ser causado por todos os medicamentos deste tipo. Se você tem esses sintomas, conversar com seu médico profissional.

Um efeito colateral raro, mas grave, que tem sido relatado com este tipo da medicina, incluindo RISPERDAL, é conhecido como NMS ou neurolépticos Síndrome maligno. SMN é caracterizado por Músculos RIGIDOS, Febres, E PODE SER SERIO febre rigidez muscular, e pode ser grave.

Para mais informações, leia as Informações Importantes no site fonte:
http://www.risperdal.com/

Se não compartilharmos nada de nós aos outros, muito pouco de nós acabará por valer alguma coisa...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Colóquio sobre a participação dos Encarregados de Educação no Processo Educativo

No cumprimentos dos objectivos a que se propôs alcançar a APEE Autismo, iremos realizar no proximo dia 09 de Outubro pelas 15h00 na nossa sede um coloquio sobre a participação dos Encarregados de Educação no Processo Educativo. O objectivo deste é poder informar os Encarregados de Educação sobre como podem participar no PEI do seu educando, quem pode participar na elaboração do mesmo e o que deve constar no PEI. Tambem queremos esclarecer que medidas educativas existem, como podem ser aplicada e que reflexos estas medidas têm no futuro dos alunos.

Este coloquio tera um painel constituido por um encarregado de educação, uma professora de Educação Especial, uma Terapeuta, uma especialista na area administrativa da Educação Especial e a consultora da APEE Autismo.

Para as inscrições devem faze las atraves do email apeeautismo@gmail.com e o coloquio é aberto a toda comunidade educativa

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Actividades da Bomporto

Actividades de Lazer e Terapias

Continuando a desenvolver as actividades colocadas ao dispor dos cooperadores durante estes primeiros meses do ano, como os resultados forma significativamente positivos tomamos a iniciativa de dar continuidade as mesmas no ano de 2010/2011.

Por este ano iremos dar continuidade á Hipoterapia e a Hidroterapia que terão inicio no mês de Setembro

Com as actividades físicas pretende se conseguir um desenvolvimento motor global consistente, que todas as actividades sejam contextualizadas, que os praticantes retirem prazer das mesmas e que estas actividades potenciem uma melhor forma física e bem-estar das crianças e jovens que participem nas actividades.

Todas estas actividades propostas têm como objectivo reabilitar o participante tanto a nível motor e a nível sócio emocional, todas elas são programas por um Terapeuta Ocupacional e um Professor de Educação Física, que planificam cada actividades com o primeiro objectivo de desenvolver a motricidade global de cada um dos indivíduos e em paralelo criar o máximo de autonomias aos participantes nas actividades tendo em conta a actividade a realizar. Essas autonomias podem ser das mais simples como vestir se e despir se até as mais complexas de conseguir se deslocar sozinho no espaço aonde é realizada a actividade.

Tudo isto não faria sentido se estas actividades não fossem realizadas no seu contexto natural, por isso queremos que as actividades sejam realizadas nos seus ambientes naturais, de preferência com participantes sem qualquer tipo de incapacidade. E porquê; pois é necessário incluir estes indivíduos na sociedade para terem uma vida activa no seu futuro, daí a prioridade de se realizar as actividades nos seus ambientes naturais, com participantes/acompanhantes que possam servir de modelo a estas criança e jovens e por coloca los no meio da dinâmica social que é um complexo desportivo ou mesmo uma associação desportiva.

Traçados os objectivos e explicados apenas falta apresentar a forma de funcionamento de todo o projecto.





Funcionamento
Hipoterapia

Esta actividade será realizada no Centro Hípico do Mosteiro em Moreira da Maia, decorrera de forma semanal com o seguinte horário rotativo:

1ª Sessão: 09h00 – 09h40
2ª Sessão: 10h45 – 11h30
3ª Sessão: 11h30 – 12h15
4ª Sessão: 12h15 – 13h00.

1 Terapeuta Ocupacional
1 Cavalo

Preço Cooperadores: 52€ por mês;
Preço n/ cooperadores: 62€ por mês
Jóia de inscrição de 10€ e o pagamento do último mês de realização da actividade.
Pagamentos efectuados até o dia 8 de cada mês.

Hidroterapia

Esta actividade é realizada na Piscina da APPC – Villa Urbana de Valbom em Valbom, decorrera de forma semanal com o seguinte horário:

10h30/11h30

1 Professor de Educação Física especializado em desporto adaptado e hidroterapia

Preço Cooperadores: 26€ por mês;
Preço n/ cooperadores: 31€ por mês
Jóia de inscrição de 10€ e o pagamento do último mês de realização da actividade.
Pagamentos efectuados até o dia 8 de cada mês.

Em anexo a este documento segue a ficha de inscrição de vaga para as actividades, recordo que para fazerem a inscrição para esta actividade deverão enviar a ficha de inscrição para o correio electrónico bomporto.actividades@gmail.com e as inscrições serão geridas por ordem de chegada e será dada a prioridade aos Cooperantes da Bomporto.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ressonância cerebral pode identificar autismo

Por Ben Hirschler
LONDRES (Reuters) - Uma ressonância magnética feita em 15 minutos no futuro poderá ser usada para o diagnóstico mais fácil e barato do autismo, disseram cientistas britânicos na terça-feira.
Eles afirmaram que o teste rápido teve índice de acerto superior a 90 por cento em adultos, e que não há razão para crer que não funcione tão bem quanto em crianças.
Atualmente, o diagnóstico é feito em entrevistas e observações comportamentais que podem ser demoradas e emocionalmente desgastantes.
O autismo é um distúrbio cerebral complexo, caracterizado por dificuldades na comunicação e na interação social, podendo provocar um comprometimento de brando a profundo.
O novo método, que examina alterações estruturais na matéria cinzenta cerebral, pode estar pronto para uso geral dentro de dois anos. O próximo passo é testá-lo em crianças.
Declan Murphy, professor de psiquiatria do King's College, de Londres, disse em entrevista que o novo método permitirá um tratamento mais imediato dos pacientes, especialmente em crianças. Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental e tratamentos educacionais podem ser altamente eficazes contra o transtorno.
Murphy e seus colegas, que divulgaram a descoberta na publicação Journal of Neuroscience, estudaram 20 adultos saudáveis e 20 outros com diagnostico prévio de distúrbios do espectro do autismo, o que inclui também a síndrome de Asperger.
O índice de acerto foi considerado altamente significativo, mesmo em se tratando de uma amostra tão pequena.
O exame analisa variações na forma e na estrutura de regiões cerebrais ligadas à linguagem e ao comportamento social, usando máquinas comuns de ressonância magnética por imagens.
Como o exame é muito mais rápido, acaba custando cerca de 5 por cento do valor de exames tradicionais, que podem exigir quatro a oito horas do trabalho de vários médicos. Uma ressonância cerebral custa cerca de 150 dólares.
O autismo e os transtornos correlatos são diagnosticados em cerca de 1 por cento da população da Grã-Bretanha e Estados Unidos, e afeta igualmente meninos e meninas. Pesquisadores concordam que há um forte componente genético.


Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/08/ressonancia-cerebral-pode-identificar-autismo-diz-estudo.html

terça-feira, 13 de julho de 2010

Autistas também têm capacidade de jogar

00h00m

Alexandra Serodio

Após seis anos de investigação, Ana Saldanha conseguiu criar um instrumento único que permite avaliar a capacidade de jogo das crianças com autismo. A descoberta valeu-lhe nota máxima com distinção e torna-a na única portuguesa doutorada em Educação Especial.





Aos 30 anos, a maioria dos quais agarrados a livros, Ana ostenta um sorriso rasgado e não esconde o orgulho do trabalho realizado. Ontem, segunda-feira, na Universidade da Extremadura, pólo de Badajoz, defendeu durante cinco horas a tese “O Jogo em Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA): Desenvolvimento de um Instrumento de Avaliação”.

“Este é o fruto de alguns anos de investigação na área do Autismo” assegura Ana, revelando que a tese “surge pela carência de métodos/provas de Avaliação do Jogo Simbólico em Crianças Autistas”. A investigadora acredita e provou que “as crianças com autismo têm capacidade de jogo” apesar de “alguns autores discordarem”.

“Tanto para as crianças com incapacidade como os que não contam com ela, têm direito ao jogo e ao acesso aos brinquedos” explica Ana, admitindo que “os primeiros encontram sérias dificuldades para poder usar muitos dos jogos e brinquedos do mercado”.

Para a recém doutorada, o jogo “permite desenvolver a própria capacidade física e mental, sendo uma fonte de auto afirmação, satisfação e prazer”. O jogar “significa ser activo e preparar-se para a vida adulta”, afiança.

Depois do trabalho desenvolvido com 45 crianças espanholas, o novo instrumento de avaliação de Ana Saldanha permitiu demonstrar que “as crianças com TEA têm capacidade para poder desenvolver o jogo simbólico”, e ainda “comprovar que nesse jogo podem identificar-se dimensões que fazem referência a diferentes habilidades intelectuais específicas”.

A investigadora lembra que “o autismo é uma síndrome que ultimamente tem tido um maior enfoque de investigação”, devido ao facto de “actualmente, surgirem nas escolas e nos centros educativos uma quantidade considerável de crianças com esta perturbação”. Mesmo assim, realça “deparamo-nos no dia-a-dia com uma grande dúvida no diagnóstico diferencial, entre autismo e nomeadamente o atraso mental”.

Durante a investigação dividida entre Portugal e o país que escolheu para estudar, Espanha, Ana percebeu de imediato as grandes diferentes existentes. “Em Espanha trabalha-se em equipa. Os médicos, pediatras, psicólogos e outros especialistas trabalham em conjunto em prol da pessoa e isso não se vê em Portugal”, realça, assegurando que no caso do autismo “é importantíssimo este tipo de união entre todos”.

Defendendo que “a intervenção precoce é fundamental para o futuro das crianças com autismo”, Ana assegura que uma pessoa com autismo “pode ter qualidade de vida e até trabalhar”, basta para isso que “seja ajudada e estimulada”. Reforçando a necessidade de distinguir “autismo de doença mental”, a investigadora acredita que o instrumento de trabalho que desenvolveu permitirá dar mais felicidade aos autistas.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ABA Porto

A APEE Autismo vem por este meio convidar vos para uma sessão de esclarecimento sobre a metodológica ABA que decorra, no dia 24 a partir das 14h na nossa sede que fica na Rua Sra. das Dores, 111 * 4000 - 526 Porto (perto do Jardim S. Lázaro). Queremos alertar que esta apresentação esta limitada a 30 pessoas daí ser necessário a inscrição o mais breve possível.

Para fazer a sua inscrição devera enviar um email para: apeeautismo@gmail.com

Devera indicar as seguintes informações:

Nome:
Contacto email:
Localidade:
Profissional ou familiar:

sábado, 3 de julho de 2010

UEE da Boucinha - Ferias 2010








Algumas paginas das Ferias da UEE da Boucinha, com agradecimentos ao agrupamento de Pedrouços, á Psicologa Ana Vila, á Terapeuta da Fala Ana Vieira e ás duas fantasticas e fabulosas Assistente Operacionais Eduarda e Tita!!!! À e não quero deixar de agradecer tambem aos funcionarios do Centro Social do Soutelo e agora sim as fotos

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Teste da Urina

New finding could yield urine test for autism
(AFP) – 1 day ago

PARIS — A newly discovered chemical fingerprint could yield a simple urine test to determine if a child has autism, according to a study released on Thursday.

Autism and related disorders affect up to six or seven out of every 1,000 individuals.

Symptoms are life-long and can vary widely, but often include impaired social skills, repetitive behaviours, difficulty in expressing one's emotions, and an aversion to physical intimacy. There is no known cure.

The factors leading to autism are generally present at birth, but the disorder is difficult to diagnose as it can be confused with other behaviour-related problems.

At present, children are assessed through a lengthy process that tests social interaction, communication and imaginative skills.

A confirmed diagnosis is rare before the age of 18 months, and most often occurs much later.

A chemical marker would allow early diagnosis and could prove hugely helpful in getting a head start on treatment, the researchers said.

"Giving therapy to children with autism when they are very young can make a huge difference to their progress," said lead researcher Jeremy Nicholson, a professor at Imperial College London.

"A urine test might enable professionals to quickly identify children with autism to help them early on," he said in a statement.

Such a test, he cautioned, would probably take several years to develop.

Surprisingly, the key to the chemical fingerprint is found in the digestive tract.

People with autism typically suffer from gastrointestinal problems stemming from a different bacterial makeup in the gut.

The study, published in the Journal of Proteome Research, found that the way in which the body metabolises these unique intestinal flora creates a chemical signature in urine.

Using spectroscopy, Nicholson and colleagues from the University of South Australia analysed the urine in three groups of three-to-nine year olds: those diagnosed with autism, non-autistic siblings of children with autism, and a control group with no history of autism in the family.

Each group had an internally consistent chemical fingerprint that was, at the same time, distinct from the other two.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Colonia Ferias - Bomporto

“Bomporto em Movimento”
Colonia de Ferias

Na procura de conseguir respostas de ocupação de tempos livres e das interrupções lectivas a Bomporto vem por este meio disponibilizar a Colonia de Ferias 2010. Esta será a primeira vez que se vai criar uma resposta social desta dimensão, o que vai requerer um grande esforço de todos implicados que irão dar o seu melhor neste projecto. A Colonia de Ferias tem como objectivo a ocupação do tempo livre de crianças e jovens com deficiência, promovendo a sua integração e a sua autonomia em todas as actividades.

A Colonia de Ferias decorrera de 05/30 de Julho de 2010, das 09h00 às 17h00 na EB1/JI da Boucinha em Rio Tinto – Gondomar. A escola escolhida foi esta por já ter uma larga experiencia na recepção de alunos com deficiência, pois tem uma Unidade de Multidificiencia e outra de Ensino Estruturado para alunos com Autismo e também tem condições físicas para acolher as crianças e jovens que vão usufruir desta resposta, para além desta razão outra e ainda mais forte foi a parceria realizada com a Câmara Municipal de Gondomar na cedência do espaço e também na utilização dos seus equipamentos sociais. Também desta forma a Bomporto conseguiu através de parceria com a Universidade Fernando Pessoa que os alunos desta Universidade se oferecessem como voluntários para este projecto.

Plano de Actividades

Semana de 05 a 09 Julho
Data/
Período 05 Julho 06 Julho 07 Julho 08 Julho 09Julho
Manha Acolhimento e exploração do espaço Praia Praia Praia Bracalandia
Tarde Piscina Municipal Valbom Biblioteca Municipal Gondomar – Conto, DVD, PC Auditório Municipal de Gondomar – Filme Caminhada Bracalandia





Semana de 12 a 16 Julho
Data/
Período 12 Julho 13 Julho 14 Julho 15 Julho 16Julho
Manha Praia Praia Praia Praia Praia
Tarde Piscina Municipal Valbom Parque Municipal Gondomar – Espaço Jovem Biblioteca Municipal Gondomar – Conto, DVD, PC Actividades na EB1 Boucinha Caminhada

Semana de 19 a 23 Julho
Data/
Período 19 Julho 20 Julho 21 Julho 22 Julho 23Julho
Manha Praia Praia Praia Praia Passeio nas Lagoas Ponte de Lima
Tarde Piscina Municipal Valbom Caminhada Remo Adaptado – Clube Naval Infante D. Henrique Visita aos jardins de Serralves Passeio nas Lagoas Ponte de Lima

Semana de 26 a 30 Julho
Data/
Período 26 Julho 27 Julho 28 Julho 29 Julho 30 Julho
Manha Praia Praia Praia Praia Praia
Tarde Piscina Municipal Valbom Biblioteca Municipal Gondomar – Conto, DVD, PC Remo Adaptado – Clube Naval Infante D. Henrique Actividades na EB1 da Boucinha Festa de encerramento





Funcionamento

Para que tudo corre em pleno por cada participante vai ser distribuído um dos voluntários para fazer o acompanhamento durante todo o funcionamento da Colonia de Ferias, para além dos voluntários teremos uma pessoa a coordenar todas as actividades de forma presencial.
Os voluntários terão como missão o apoio dos seus participantes em todas as actividades, higiene, alimentação e na promoção da sua autonomia. Para que esta missão tenha o sucesso desejado a Bomporto irá promover um encontro informal entre os pais dos participantes, o participante e o seu voluntario para que se possam conhecer e trocar informações e mais tarde ira haver uma reunião individual com cada familia para se pormenorizar toda a informação.
O transporte para as actividades será efectuado pelo Centro Social do Soutelo com os seus veículos adaptados e tripulantes experientes, pois esta instituição efectua o transporte dos alunos das Unidades da EB1 da Boucinha.
As refeições serão fornecidas pela empresa que fornece a alimentação á escola e teremos uma auxiliar extra para ajudar os voluntários na hora do almoço.
A Bomporto reserva se ao direito de alterar alguma das actividades programadas com o aviso de 24h de antecedência.

Participação

Este projecto é aberto a toda a comunidade, apenas tendo regras de admissão conforme a exigência dos estatutos da cooperativa e também da parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Gondomar:

Prioridades
1. Ser beneficiário de um Cooperador da Bomporto, cumprindo a lista de prioridade definida na fundação da cooperativa;
2. Ser Residente no Concelho de Gondomar;
3. Ser associado da APEE Autismo;
4. Qualquer outro, após ocupadas todas as vagas com as prioridades acima referidas e respeitando a ordem de cronológica de inscrição.

Para participar terão de preencher a ficha de inscrição, enviar para o correio electrónico bomporto.actividades@gmail.com até ao dia 07 de Junho e após a aceitação devera fazer uma sinalização de 50% do custo da Colonia de férias até ao dia 10 de Junho.



Custo

O custo da Colonia de férias é de 180,00€ por participante beneficiário de cooperador da Bomporto e 190,00€ por participante que não seja beneficiário da Bomporto estando incluídos os seguintes serviços:
• Transporte para todas as actividades;
• Um voluntario responsável pelo participante;
• Almoço (á excepção dos dias de saída o dia inteiro).

Para quem necessitar de transporte extra, é possível fazer o transporte desde dois locais:
• Vila Nova de Gaia, do Largo dos Aviadores
• Porto, da estação de metro da Casa da Musica

Para que estes serviço seja possível teremos ter no mínimo 04 participantes e o custo é de 90,00€ por cada um, existindo mais utilizadores o valor será dividido por todos baixando o valor. Também é obrigatório a realização do seguro para participar na Colonia de Ferias e este terá um custo de 5,00€.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Formação

O Gabinete de Formação da Escola Superior de Educação Almeida Garrett vem, por este meio, divulgar a acção de formação "AUTISMO: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM EM AMBIENTES INCLUSIVOS", destinada a Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial, na modalidade Curso de Formação, com início no dia 29 de Maio (Sábado), às 14 h.
A presente acção releva para efeito de aplicação do nº 3 do artigo 14º do Regime Jurídico da Formação Contínua de professores – frequência de, pelo menos, 2/3 da formação na área científico-didáctica que o docente lecciona – para a progressão em carreira dos Educadores de Infância e professores de todos os níveis de ensino.
Cientes da melhor atenção e divulgação desta iniciativa, apresentamos os nossos cumprimentos e total disponibilidade para eventuais esclarecimentos.
Anexos: Ficha de Inscrição e Programa da Acção
Maria José Serrano
Coordenadora do Gabinete de Formação
ESE Almeida Garrett
Grupo Lusófona / Construir Futuro
Tel. 21 8862042 ext. 4114
Palácio de Santa Helena
Largo do Sequeira, nº 7
1100-587 Lisboa

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Em seguida têm o link para ovirem a Cinderela em CAA:

http://www.youtube.com/watch?v=x9DFYQJ1SXM

Cinderela - Oiçam e mostrem aos vossos filhos

sábado, 10 de abril de 2010

Apresentação sobre Comunicação Aumentativa Alternativa

APEE Autismo em parceria com a editora Kalandraka estão a divulgar os livros da colecção Makakinhos para leitores com Necessidades Educativas Especiais.

Para promover a divulgação dos livros no proximo dia 17 de Abril a APEE Autismo vai realizar uma apresentação dos mesmos, conjuntamente ira decorrer uma apresentação sobre Comunicação Aumentativa Alternativa que tera como oradora a Dra. Vania Peixoto - Terapeuta da Fala e Orientadora de Estagios na Universidade Fernando Pessoa.

Este evento ira se realizar no dia 17 de Abril ás 15h00 no auditorio da Ordem dos Enfermeiros - Secção Regional do Norte na Rua Latino Coelho nº 352.

Por favor façam as vossas inscrições atraves do da associação –apeeautismo@gmail.com



Ficamos a espera das vossas inscrições.

Melhores cumprimentos



APEE - Autismo

Associação de Pais e Encarregados de Educação

de Alunos com Perturbação do Espectro do Autismo

www.apee-autismo.blogspot.com

segunda-feira, 29 de março de 2010

02 Abril dia Internacional da Consciencialização do Autismo

'Autism: Windows on the Musical Mind?’

Dr. Adam Ockelford, professor na Roehampton University (UK) explora como um ambiente excepcional precoce (um fascínio para som com
dificuldades na compreensão da linguagem) pode produzir desenvolvimento musical excepcional, eo que isso pode nos dizer sobre a musicalidade inata em nós
todos. A apresentação incluirá uma sessão conduzida por Derek Pavicini, que irá executar os pedidos de audiência e improvisações

sexta-feira, 26 de março de 2010

Better Genetic Test for Autism? Chromosomal Microarray Analysis Picks Up More Abnormalities Than Current Tests

ScienceDaily (Mar. 15, 2010) — A large study from Children's Hospital Boston and the Boston-based Autism Consortium finds that a genetic test that samples the entire genome, known as chromosomal microarray analysis, has about three times the detection rate for genetic changes related to autism spectrum disorders (ASDs) than standard tests.

Publishing in the April issue of Pediatrics (and online March 15), the authors urge that CMA become part of the first-line genetic work-up for ASDs.

Expectant parents who have family members with ASDs, as well as families who already have an affected child, often request genetic testing. However, there is still only limited knowledge about actual causative genes. The currently recommended tests (karyotyping to look for chromosomal abnormalities and testing for Fragile X, the single largest known genetic cause of ASDs) often come up negative. Chromosomal microarray analysis (CMA) is a genome-wide assay that examines the chromosomes for tiny, sub-microscopic deletions or duplications of DNA sequences, known as copy-number variants.

CMA offers about 100-fold greater resolution than standard karyotyping. However, since it is new, it is often considered a second-tier test. Depending on where a person lives, or what insurance they have, CMA may not be covered by health insurance. "Based on our findings, CMA should be considered as part of the initial clinical diagnostic evaluation of patients with ASDs," says Bai-Lin Wu, PhD, Director of Children's DNA Diagnostic Lab in the Department of Laboratory Medicine, which has offered CMA to families since 2006.

The research team, led by co-senior authors Wu (heading the Children's team), and David Miller, MD, PhD, of Children's Division of Genetics and Department of Laboratory Medicine (heading the Autism Consortium team), assessed the diagnostic value of CMA in the largest cohort to date -- 933 patients with a clinical diagnosis of ASD (by DSM-IV-TR criteria) who received clinical genetic testing in 2006, 2007 and 2008.

Half were Children's patients who had their samples submitted to the hospital's DNA Diagnostic Laboratory, and the others were recruited through the Autism Consortium, a research and clinical collaboration of five Boston-area medical centers. Nearly half of the patients were diagnosed with autistic disorder, nearly half with PDD-NOS (pervasive developmental disorder -- not otherwise specified) and about 3 percent with Asperger disorder. Ages ranged from 13 months to 22 years.

Testing included the two currently used tests (G-banded karyotype and fragile X), as well as CMA. When the researchers compared the tests' diagnostic yield, they found:

•Karyotyping yielded abnormal results in 2.23 percent of patients
•Fragile X testing was abnormal in 0.46 percent
•CMA results were judged to be abnormal in 7.3 percent of patients when the entire length of the chromosomes (the whole genome) was sampled.
Extrapolating from these results, the researchers estimate that without CMA, genetic diagnosis will be missed in at least 5 percent of ASD cases. CMA performed best in certain subgroups, such as girls with autistic disorder, and past studies indicate that it also has a higher yield in patients with intellectual disability (who constituted only 12 percent of this sample).

"CMA clearly detects more abnormalities than other genetic tests that have been the standard of care for many years," says Miller. "We're hoping this evidence will convince insurance companies to cover this testing universally."

In all, roughly 15 percent of people with autism have a known genetic cause. Establishing a clear genetic diagnosis helps families obtain early intervention and services for autism, and helps parents predict the possibility of having another child with autism.

In addition, by pinpointing bits of chromosomes that are deleted or duplicated, CMA can help researchers zero in on specific causative genes within that stretch of DNA. They can also begin to classify patients according to the type of deletion or duplication they have, and try to find specific treatment approaches for each sub-type of autism.

"Just in the last two years, a number of studies have revealed the clinical importance of ever smaller chromosome deletions and duplications found with advanced microarray technology," says Wu. "These new, highly-efficient tests can help in the evaluation or confirmation of autism spectrum disorders and other developmental disorders, leading to early diagnosis and intervention and a significantly improved developmental outcome."

Two known chromosome locations -- on chromosome 16 (16p11.2) and chromosome 15 (15q13.2q13.3) accounted for 17 percent of abnormal CMA findings. Both chromosome abnormalities were initially linked with ASDs by Children's Hospital Boston and collaborators in The New England Journal of Medicine and the Journal of Medical Genetics, respectively, in 2008. Children's now offers specific tests targeting both of these "hot spots."

However, the researchers note that most copy-number changes were unique or identified in only a small number of patients, so their implications need further study. Many of them are presumed to be related to ASDs because they involve important genes, cover a large region of the chromosome, or because the child is the first person in that family to have the change.

"Some deletions and duplications are rare and specific to one individual or one family," says Miller. "Learning about them is going to be an evolving process. There won't be one single test that finds all genetic changes related to autism, until we completely understand the entire genome."

The paper's co-first authors were Autism Consortium members Yiping Shen, PhD, of Children's Department of Laboratory Medicine and the Center for Human Genetic Research at Massachusetts General Hospital, and Kira Dies, ScM, LGC, of the Family Research Network of the Autism Consortium and Children's Multi-Disciplinary Tuberous Sclerosis Program. A number of specialists from Children's Departments of Neurology, Developmental Medicine and Clinical Genetics and physicians from other medical centers in greater Boston were also authors on the study. The research was supported by the Nancy Lurie Marks Family Foundation, the Simons Foundation, Autism Speaks and the National Institutes of Health.

Families interested in scheduling an appointment at Children's may call the Developmental Medicine Center (617-355-7025) or the Department of Neurology (617-355-2711).

quarta-feira, 17 de março de 2010

Pilot Employment Initiative Helps People with Autism Find Work

Tuesday, March 16, 2010, 12:16
Christchurch based charity The Wessex Autistic Society believes that, whilst not everyone with autism will be able to work, it is vital that those who are able should be given the opportunity and support to do so.

Chris Blaney, working with careful attention to detail at the Wessex Autistic Society’s Portfield School, recently.

Many people with autism are able to work. And many people with autism want to work. But recent research shows that only 15% of adults with autism are in full-time employment in the UK.
Those with Asperger's Syndrome particularly, often have excellent skills and knowledge useful in the workplace but have difficulty finding and keeping jobs in open employment.
Martin Kaye, Employment Support Adviser based at the charity’s Dorchester resource base comments, “It is an important aim of our Employment Support Service to create paid employment for people with autism. Our new pilot project recently employed several service users to do some painting and decorating work at Portfield School. As a charity we felt it was important that we are not asking local employers to support people with autism in this way before we did so ourselves. The experience was a very positive one for all involved and we hope local businesses will be encouraged to join the initiative.”
Martin continues; “There is considerable scope for the inclusion of people with autism in the workplace and feedback suggests many employees would be supportive of such projects.”
The Wessex Autistic Society recognises appropriate training and support would be needed for employers and employees to ensure that people with autism are welcomed into the workplace and supported day-to-day.
The society would like to involve other industry sectors including computer-based Administration Services; computer building and repair services; and scale-model construction. If you work in any of these sectors and would like to get involved in the initiative, The Wessex Autistic Society would like to hear from you. If you are a potential employee, the charity’s Employment Support Service offers one-to-one employment advice, guidance and support across the Wessex region and may be able to assist you.
Please contact Martin Kaye 01305 213130 for further information. Alternatively, please visit http://www.twas.org.uk/index.php?pIDref=137-employment_support

terça-feira, 16 de março de 2010

No rasto genético do autismo

As intervenções terapêuticas com crianças que demonstrem ter Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem começar desde cedo. Existem vários testes cuja finalidade é detectar anomalias no DNA que possam causar problemas para um diagnóstico precoce. Um trabalho publicado na revista «Pediatrics» defende a generalização do uso de um deles.
Na maioria dos casos, os sintomas aparecem antes dos três anos, mas podem igualmente ser diagnosticados muito depois dessa idade. Portanto, pessoas que tenham um filho ou outro familiar afectado têm a probabilidade de virem a ter descendentes com a doença e a resposta está, por isso, nos genes.
Hoje, sabe-se que os factores genéticos que aumentem o risco de desenvolver TEA são variados e isso dificulta a detecção precoce. Os guias de diagnóstico genético recomendam o uso de testes como: Cariótipo dos cromossomas, que permite identificar grandes alterações; e o teste da síndrome do X frágil (também conhecida como síndrome de Martin & Bell), já que em 30 por cento destes têm autismo; mas o potencial destes é bastante limitado.
O estudo então publicado por investigadores do Hospital Infantil e do Consórcio do Autismo de Boston (EUA) sublinham a Análise Cromossómica por Microarray (CMA), por considerarem ter uma taxa de detecção de anomalias genéticas três vezes superior aos seus antecessores.Os autores testaram as três provas genéticas em 933 pacientes, entre os 13 meses e 22 anos. O cariótipo detectou anomalias em 2,3 por cento, o segundo teste apenas em 0,46 por cento e o CMA em 7,3 por cento dos participantes, para a análise do genoma completo (caso se limitasse a examinar determinadas regiões, potencial descendência).
Ferramenta importante
“O CMA detecta claramente mais alterações do que os outros testes genéticos considerados de standard clínico", explicou David Miller, do Departamento de Genética do Hospital Infantil de Boston. Miller espera que, agora, as companhias de seguros cubram os testes, dada a sua capacidade para detectar anomalias genéticas no DNA.
Os investigadores consideram que o CMA será uma ferramenta importante no futuro, e não só para o diagnóstico do TEA, mas também para estabelecer as causas genéticas e tentar clarificar a origem. A análise poderá avaliar e confirmar a presença do transtorno proporcionando um diagnóstico para intervenção precoce e posteriormente contribuir para uma evolução significativa dos pacientes.

Ciência Hoje

segunda-feira, 15 de março de 2010

Ensino Estruturado no modelo TEACCH

24 Abril ’10 (sábado)

Lisboa - Parque das Nações

O Modelo TEACCH - Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children - resultou da investigação desenvolvida com o objectivo de ensinar aos pais técnicas comportamentais e métodos de educação especial adequados às necessidades dos seus filhos com autismo. Foi desenvolvido por Eric Shopler e seus colaboradores na década de 70, na Carolina do Norte.
A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais no sistema regular de ensino, é o desafio actual que tem encontrado respostas diversas que recorrem a numerosas estratégias pedagógicas. As crianças e jovens com patologias específicas como a Perturbação do Espectro do Autismo apresentam dificuldades que na maior parte dos casos não usufruem de soluções adequadas conduzindo-as à exclusão do sistema regular de ensino.
As Unidades Estruturadas para o Autismo com metodologia TEACCH tem vindo a revelar-se, quer em Portugal quer a nível internacional, como um dos meios possibilitadores da inclusão destas crianças e jovens, através do desenvolvimento das suas capacidades sociais e de autonomia.

Objectivos
- Conhecer o modelo TEACCH;
- Aplicar o modelo TEACCH nas salas do Ensino Estruturado;
- Identificar a organizar as salas do Ensino Estruturado, para introdução do modelo TEACCH;
- Avaliar os alunos, de forma a planear os objectivos de intervenção;
- Construir materiais para a implementação do modelo TEACCH.

Conteúdos Programáticos
* Caracterização do modelo TEACCH;
* Utilização do TEACCH na Unidade de Ensino Estruturado;
* Planeamento (Projecto Educativo Individual), de acordo com o TEACCH;
* Organização de toda a logística, para aplicação do TEACCH (espaço, tempo e materiais);
* Aplicação em salas do ensino especial e regular;
* Avaliação dos alunos;
* Implementação do TEACCH (exemplos práticos de materiais e actividades).

Formadora
Inês Larcher - Terapeuta da Fala
- Terapeuta da Fala da APPACDM de Lisboa, em Projecto de Escolas do Ensino Regular.
- Formadora na área e domínio da Sensibilização à Educação Especial.

Destinatários
- Profissionais com intervenção na área da Educação ou da Saúde da Criança e/ou do Adolescente,
- Estudantes de cursos das áreas da Educação ou da Saúde;
- Pais e Encarregados de Educação.

Local: Hospital CUF Descobertas - Lisboa (Parque das Nações)

Nº de Vagas - 35 (Admissão por Ordem de Chegada das Fichas de Inscrição)

Horário: 10.00 às 17 horas

Preço de Inscrição
Até 16/04/2010 - € 75 ; Após 16/04/2010 - € 100

Possibilidade de efectuar o pagamento com 2 cheques pré-datados (30 Mar. ’10 e 30 Abr. 2010).
Nota: O cheque deve ser passado à ordem de Oficina Didáctica e enviado juntamente com a ficha de inscrição.
Se preferir efectuar o pagamento por transferência bancária, por favor solicite-nos o NIB.
Caso a inscrição não seja aceite, os valores pagos serão devolvidos.

Secretariado

Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6-B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 213 872 458 - Email: info@oficinadidactica.pt

www.oficinadidactica.pt

terça-feira, 9 de março de 2010

Avaliação das áreas curriculares que não façam parte da estrutura curricular comum

A publicação do Despacho Normativo 6/2010, com as introduções referentes à avaliação das áreas dos currículos específicos individuais (CEI), parece-me não estar a ser pacífica devido, essencialmente, à aparente disparidade que existe na formulação dos referidos currículos.
Previamente à análise de algumas das implicações registadas, tenho de referir que, na minha perspectiva, introduzir alterações a meio do ano lectivo, não é administrativamente adequado e só vem contribuir para criar alguma agitação, como, aliás, se tem verificado. Esta situação é ainda mais relevante quando as alterações introduzidas pressupõem outras regras não definidas. Refiro-me concretamente à estrutura do CEI, designadamente às áreas curriculares fora do currículo comum que ele pode ou deve conter. No entanto, a imposição destas áreas seria um contra-senso na medida em que estas serão definidas em função das limitações e das capacidades do aluno.
Das reflexões que tenho tido sobre as implicações destas alterações no processo de avaliação, perspectivo que o legislador, embora o não publicite, possui uma concepção estandardizada de CEI, com uma estrutura definida e áreas curriculares comuns a todos os alunos. Como referi acima, o CEI é um currículo alternativo ao comum, flexível, adaptado, personalizado e único, com áreas específicas definidas em função das limitações e das capacidades de cada aluno.
No meu agrupamento ainda não foi tomada uma decisão. No entanto, foi marcada uma reunião de departamento de educação especial para analisar a situação. A proposta apresentada, de cariz provisório, será para aplicar interinamente durante o ano presente ano lectivo. Até ao final do ano, caso não haja esclarecimentos adicionais por parte das estruturas do Ministério da Educação, será tomada uma decisão que se ajuste à natureza da generalidade dos alunos que beneficiam de um currículo específico individual.
A proposta para este ano consiste, genericamente, em englobar numa designação todas as áreas curriculares não comuns ao currículo regular, trabalhadas no CEI. Para tal, sugere-se a designação de Autonomia Pessoal e Social (APS). Trata-se de um termo bastante lato, por si só pouco esclarecedor, mas que é transversal a todas as áreas curriculares do CEI. Na síntese descritiva, serão discriminadas as áreas curriculares incluídas acompanhadas da respectiva avaliação descritiva. Ainda que provisoriamente, penso ver, assim, ultrapassada a questão da introdução de muitas designações na pauta.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Normas exames nacionais e condições especiais de exames NEE 2010

Normas dos exames nacionais 2010 para o Ensino Básico e Ensino Secundário e orientações gerais com as condições especiais de exames para alunos com necessidaes educativas especiais.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A escola ideal (Por um Autista)

"Para mim, ambiente educacional ideal seria aquele onde a classe teria pouco eco e com luz suave, onde os móveis e tudo ao redor provocassem em mim uma organização cognitiva, onde as coisas garantissem a minha rotina e que não tivesse muitas mudanças, pois mudanças no ambiente provocam mudanças dentro de mim. A minha escola ideal seria aquela em que eu saberia onde eu deveria sentar-me, o que eu deveria fazer, para onde iriam levar-me e o que esperariam que eu fizesse. Deveria ser uma sala onde eu pudesse ver o que eu preciso e não ver o que é desnecessário. Onde eu pudesse ser avisado sobre as novidades e as surpresas. A escola ideal deveria focar no meu jeito visual e especial de aprender, onde o professor ensinasse pelos objectos e pelos factos e não por interpretações, apelos verbais ou vagas exigências de escrita ou leitura. Nesta sala, não deveriam existir pessoas correndo, falando ao mesmo tempo, mudando de expressões e gesticulando para mim. Meu professor ideal deveria falar baixo, usar roupas claras (de preferência um uniforme), mostrar a minha tarefa sem precisar ficar dando muitas ordens e que entendesse o meu estilo de aprendizagem. Assim, eu aprenderia melhor"(...)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Avaliação dos alunos do esino básico: alterações ao processo dos alunos nee

Foram publicadas, através do Despacho Normativo n.º 6/2010, de 19 de Fevereiro, alterações ao ordenamento educativo relativo ao processo de avaliação dos alunos do ensino básico. Introduz algumas alterações/clarificações referentes aos alunos que se encontram abrangidos pelo Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro.
9- A escola ou agrupamento deve assegurar as condições de participação dos alunos, dos encarregados de educação, dos profissionais com competência em matéria de apoios especializados e dos demais intervenientes, nos termos definidos no regulamento interno.
77- Os alunos abrangidos pelo Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, serão avaliados, salvo o disposto nos números seguintes, de acordo com o regime de avaliação definido no presente diploma.
78 — Os alunos que tenham no seu programa educativo individual a medida “adequações no processo de avaliação”, ao abrigo da alínea d) do n.º 2 do artigo 16.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, são avaliados nos termos definidos no referido programa.
79 — Os alunos que tenham no seu programa educativo individual a medida “currículo específico individual”, ao abrigo da alínea e) do n.º 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, ficam dispensados da realização dos exames nacionais do 9.º ano, obedecendo a sua avaliação ao definido no referido programa.
Até aqui, não se verificam alterações significativas quanto ao regime anterior. No entanto, são introduzidos alguns artigos que vão interferir no funcionamento e na aplicação de algumas medidas, designadamente dos currículos específicos individuais. Assim:

79.1 — Nos 2.º e 3.º ciclos, para os alunos que tenham no seu programa educativo individual a medida “currículo específico individual”, ao abrigo da alínea e) do n.º 2 do artigo 16.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, a informação resultante da avaliação sumativa expressa -se:
a) Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;
b) Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, nas áreas curriculares não disciplinares e áreas curriculares que não façam parte da estrutura curricular comum, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
79.2 — Os exames nacionais no 9.º ano para os alunos surdos com ensino bilingue incidem sobre as aprendizagens e competências do 3.º ciclo, nas áreas curriculares de Português Língua Segunda (LP2) e de Matemática.
79.3 — Aos alunos que atingirem a idade limite da escolaridade obrigatória, seguindo o seu percurso escolar com um currículo específico individual, ao abrigo da alínea e) do n.º 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, complementado com um plano individual de transição, mediante requerimento do respectivo encarregado de educação, ou do próprio, ao órgão de gestão e de administração do agrupamento de escolas, será emitido um certificado de equivalência à escolaridade obrigatória para efeitos de admissão no mercado de trabalho.
79.4 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, os certificados a utilizar são os legalmente fixados para o sistema de ensino, devendo especificar as competências alcançadas no âmbito do definido no plano individual de transição do aluno.
Existem algumas questões que irei abordar posteriormente, designadamente as implicações resultantes da aplicação destas medidas.
Saliento que o diploma entrou em vigor hoje, o dia após a sua publicação!!

Autismo: A ocitocina Melhora Social comportamento dos pacientes, achados do estudo francês

ScienceDaily (17 de fevereiro de 2010) -
O autismo é uma doença caracterizada por dificuldades em se comunicar efetivamente com outras pessoas e desenvolver as relações sociais. Uma equipe liderada por Angela Sirigu no Centro de Neurociências Cognitivas (CNRS), revelou que a inalação de oxitocina, um hormônio conhecido para promover laços mãe-bebê e as relações sociais, melhorou significativamente a capacidade dos pacientes autistas para interagir com outros indivíduos.

Para conseguir isso, os investigadores administraram a oxitocina a 13 pacientes autistas e observou seu comportamento social durante os jogos de bola e durante os ensaios visual concebido para identificar a capacidade de reconhecer faces expressando sentimentos diferentes. Seus resultados, publicados no Proceedings of the National Academy of Sciences, em 15 de fevereiro de 2010, portanto, revelar o potencial terapêutico da ocitocina no tratamento das desordens sociais de pacientes autistas, que sofrem.

A oxitocina é uma hormona que promove a entrega ea lactação. Ela desempenha um papel crucial na melhoria do comportamento social e emocional. Estudos anteriores que mediram os níveis desse hormônio no sangue dos pacientes mostrou que era deficiente em pessoas com autismo.

A equipe liderada por Angela Sirigu no Centro de Neurociências Cognitivas em Lyon, assim, avançou a hipótese de que um défice neste hormônio podem estar implicados nos problemas sociais enfrentados pelos indivíduos autistas. A equipe, trabalhando em colaboração com o Dr. Marion Leboyer no Hôpital Chenevier em Créteil, examinar se a administração de ocitocina pode melhorar o comportamento social dos 13 indivíduos com autismo de alto funcionamento (AAF) ou síndrome de Asperger (AS). Em ambas as formas de autismo, os pacientes mantêm normal habilidades intelectuais e lingüísticas, mas são incapazes de engajar espontaneamente em situações sociais. Assim, durante uma conversa, esses pacientes virar a cabeça e evitam o contato visual com outras pessoas.

Primeiro de tudo, os pesquisadores observaram o comportamento social dos pacientes, enquanto eles estavam interagindo com outras três pessoas durante um jogo de jogar bola. Três perfis foram representados: um jogador que sempre voltava a bola para o paciente, um jogador que não devolver a bola e, finalmente, um jogador que indiscriminadamente devolveu a bola para o paciente ou para outros jogadores. Cada vez que o paciente recebeu a bola, ele ou ela ganhou uma soma de dinheiro. The Game foi reiniciado dez vezes a fim de permitir que o paciente a identificar os diferentes perfis dos seus parceiros e agir em conformidade. Sob um placebo, os pacientes retornaram a bola de forma indiscriminada para os três parceiros. Entretanto, os pacientes tratados com ocitocina foram capazes de discriminar entre os diferentes perfis e devolveu a bola para o parceiro mais cooperativa.

Os cientistas também mediram o grau de pacientes de atenção aos sinais sociais, pedindo-lhes para olhar série de fotografias de rostos. Sob um placebo, os pacientes olhou para a boca ou fora da foto. Mas após a inalação de oxitocina, os pacientes apresentaram um maior nível de atenção aos estímulos facial: eles olharam para os rostos, e de fato era mesmo possível ver um aumento no número de vezes que olhou especificamente para os olhos dos rostos nas fotografias .

Durante estes testes, os cientistas também verificaram esses efeitos comportamentais, medindo os níveis de oxitocina fisiológicas plasma antes e após a inalação nasal. Antes da inalação, os níveis de ocitocina no plasma foram muito baixos, mas aumentaram após a ingestão do hormônio.

Os resultados destes testes mostraram, portanto, que a administração de oxitocina permitido pacientes autistas para ajustar ao seu contexto social, identificando os diferentes comportamentos apresentados por aqueles em torno deles e, em seguida, actuou em conformidade, demonstrando mais confiança nos indivíduos socialmente mais cooperativa. A oxitocina também reduziu o medo dos outros e promover o estreitamento das relações sociais.

Este é um dos primeiros estudos que têm demonstrado um potencial efeito terapêutico para a ocitocina em déficits sociais no autismo. Evidentemente, as variações entre indivíduos foram observados em termos de resposta ao tratamento, e os pesquisadores reconheceram a importância ea necessidade de prosseguir este trabalho. Eles serão, nomeadamente, estudar os efeitos a longo prazo da ocitocina sobre a melhoria da vida cotidiana de transtornos autistas e sua eficácia na fase inicial da doença.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Medindo a Inteligencia

Dos de las deficiencias más marcadas en el autismo están en el desarrollo de un lenguaje estructurado, y en las conductas estereotipadas o de rituales.
Estas “características” hace muy complicado evaluar con un test la inteligencia de las personas con autismo,……… por lo general se sub-estima la inteligencia de ellos en muchas partes. Su poca comprensión social hace que su capacidad intelectual se vea disminuída.
Un preciso diagnóstico, será un excelente indicador de lo que podrá lograr ese niño en el futuro, cuando tenga que enfrentar muchos cambios, adaptarse a una educación donde le será doblemente complicado el entendimiento, porque aparte de llegar a aprender la parte académica, tendrá que “romper la muralla” y sociabilizar.
Con los años vendrán los cambios hormonales, las etapas difíciles, pero teniendo la seguridad (los padres) de que ese niño tuvo un excelente diagnóstico, se podrán sortear todas esos tiempos y encaminar siempre a ese hijo con autismo a un futuro prometedor.
Los casos de autismo moderado y profundo podrán responder a pruebas no-verbales,……….en muchos, su memoria inmediata compensa su deterioro. Las destrezas de cada niño no los generaliza, al contrario, niños o jovenes que aparentan estar muy desubicados presentan picos altos, que los hacen sobresalientes en algunas áreas.
Es un error aplicar las pruebas o test comunes de Inteligencia a niños, jovenes o adultos con autismo,………. sería más conveniente urgar en el razonamiento abstracto, procurando el no uso de secuencias de actividades, a fin de hacer más concisos los resultados.
Recuerdo que a Danko le hicieron 2 veces pruebas para medir su C.I, en un período de 5 o 6 años,…….primero cuando se sospechaba de algún trastorno infantil, y luego en una consulta de rutina a un médico en Lima.
En la primera prueba resultó un C.I. DE 70, lo que estipuló en esa época un Retardo mental,………. luego en la segunda fué muy problemático dar un resultado fidedigno, porque en ese tiempo Dankito se mostraba muy evasivo, no respondía a las preguntas, se interesaba por cosas puntuales,……… recuerdo que le pidieron que dibujara algo en un papel y él lo rompió.
Desde esa época no ha vuelto a pasar por test para medir nada,……… se ha ido desarrollando con sus buenas y sus “medias-malas” etapas,………. es que no veo la importancia de saber que inteligencia puede tener mi hijo, si eso no variará su síndrome.
Hasta la próxima amigos,…………..Viviana.

In "Educando mi Hijo"

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Apenas para pensar!!!

Study Confirms Link between Older Maternal Age and Autism
Maternal age and autism are both on the rise--but only a small fraction of the increasing incidence can be explained by the trend toward later childbearing
By Katie Moisse

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RISING RISK: Older maternal age increases the risk of autism, but many other factors are also at play, researchers say
ISTOCKPHOTO/DENSOROKIN

It is common knowledge: As women get older, pregnancy becomes a riskier enterprise. Advanced maternal age is linked to a number of developmental disorders in children, such as Down's syndrome. Now, a study has confirmed that older mothers are more likely to give birth to a child with autism, too.

The authors of the epidemiological study, published February 8 in Autism Research, examined the parental age of more than 12,000 children with autism and nearly five million "control" children between 1990 and 1999, all living in California. The researchers found that mothers over 40 had a 51 percent higher risk of having a child with autism than mothers 25 to 29, and a 77 percent higher risk than mothers under 25.

Autism—a developmental disorder characterized by impaired social interaction and communication—appears to be on the rise. The U.S. Centers for Disease Control and Prevention now estimates that as many as one in 110 children in the U.S. has an autistic spectrum disorder—a group of developmental disorders including autism, Asperger's syndrome and pervasive developmental disorder. The prevalence of autistic spectrum disorders in California in 2007 was 12 times that from 1987, representing an average annual growth of 13 percent, according to a report from the California Department of Developmental Services. Only a fraction of these extra cases can be explained by changes to diagnostic criteria and earlier diagnoses.

Maternal age is also increasing in the U.S. A California-based study reported a three-fold increase in the number of births to women aged 40 to 44 between 1982 and 2004. But this trend toward delayed childbearing accounted for less than 5 percent of the total increase in autism diagnoses in California over the decade, according to the study—a finding that surprised Janie Shelton, a doctoral student in University of California, Davis's Department of Public Health Sciences and the study's lead author. "I would have expected to see more of a contribution, because age is a risk factor and women are having kids later," she says.

Earlier work had suggested that both maternal and paternal ages are independently associated with autism risk. But the current study found that paternal age is only a risk factor when the mother is under 30. It follows similar results obtained from the same California sample, published in September 2009 in the American Journal of Public Health, which showed that pooling data artificially inflates the risk of paternal age, and that advanced maternal age likely poses the greater risk. "It's nice to see replication of prior work," says Peter Bearman, co-author of the 2009 paper. Neither research team investigated whether increasing maternal age worsened autistic symptoms, although a 2007 study published in the Journal of Autism and Development Disorders that measured autistic children's cognitive and social function failed to make that link.

Mothers over 35 are at a higher risk for prolonged labor, premature or breeched deliveries, and birth to babies with low Apgar scores (a rating index used to evaluate the condition of a newborn infant)—all factors that have been associated with autism. But they might also be more likely to seek diagnoses to explain their child's abnormal behavior. "That's definitely an important thought, and I think that there is some evidence to suggest that people with higher education and higher socioeconomic status in general are more adept at navigating the diagnostic process here in California," Shelton says. "[Parents] need to be motivated to get the diagnostic and treatment services that are granted to them by the state. There are certain cases we're missing because the parents don't know about the services that are available or they haven't worked out how to navigate the system yet." The proportion of parents of autistic children with fewer than 24 years of combined education in the study was smaller than that of "control" birth parents, (19 percent and 36 percent, respectively).
Other contributors to the increasing incidence of autism remain unclear. "We're doing a lot of research into environmental risk factors," Shelton says, describing ongoing research into possible nutritional factors and toxic chemical exposure during labor and development. It is possible that the increased risk associated with maternal age might reflect the mother's longer cumulative exposure to unknown environmental factors, the authors report.

The research team published an earlier report in the same journal describing high-incidence geographic clusters in California, another finding in line with Bearman's work that suggests environmental processes and social influences (why someone would live in a particular neighborhood) might be contributing factors. Maternal autoimmunity is another theory proposed by the researchers, who previously reported that some mothers of autistic children had antibodies to fetal brain proteins in their plasma. These antibodies (which might increase in number with age) could transfer into the fetus and interfere with early brain development, the researchers report.

Whereas biomedical studies are required to uncover the mechanisms underlying the disorder, Shelton says the present epidemiological study was important in clarifying the nuanced relationship between maternal age and autism, and defining its contribution to the rise in cases. It might have even provided biological clues. "It really is a maternally mediated biological process that's going on," Shelton says.

Although it is rising, the risk of autism is still very low and shouldn't affect the decision to have children at any age, Shelton says. "People should pursue their families whenever it's right for them," she says, adding that soon-to-be parents should "just stay as healthy as possible," and steer clear of dangerous exposures. She also encourages parents with autistic children to get involved in research. "I think parents are anxious because science hasn't figured it out yet. If they have the opportunity to be involved in supporting science and autism research, that's a great thing."

Edição da «bíblia» da Psiquiatria com novas doenças mentais

Distúrbios alimentares e sexuais entram na DSM5
2010-02-11




A quinta edição da enciclopédia inclui 300 diagnósticos
Compulsão alimentar, acumulação de bens, distúrbio de humor disfórico, dificuldades de aprendizagem ou desejo sexual coercitivo continuado são alguns dos novos rótulos que incluem a mais recente edição do manual de Psiquiatria por excelência, a quinta edição do DSM (acrónimo em inglês do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais), adiantou a Associação Americana de Psiquiatria.

A última versão desta bíblia datava de 1994 e a sua actualização era muito esperada pela comunidade científica. Neste momento, a nova classificação (que vai ser submetida a debate publico a partir de 20 de Abril), ainda tem que ser reavaliada e estudada por especialistas nos próximos anos, de maneira que não será considerada oficial antes de Maio de 2013.

Os primeiros dados conhecidos já estão a dar que falar. Para alguns a DSM5 simplifica algumas doenças mentais, agrupando-as em categorias mais amplas e claras. No entanto, para os mais críticos, a nova edição considera doenças mentais condutas não necessariamente desviantes.

Segundo Jerome Wakefield, professor de Psiquiatria na Universidade de Nova Iorque, alguns distúrbios que o manual reconhece supõem uma forma de estigma “e podem levar muitas pessoas a tomar medicação desnecessariamente”.

A DSM5 não é uma mera lista de patologias e a sua publicação tem enormes implicações tanto para investigadores, companhias farmacêuticas, seguradoras de saúde, como para políticos e doentes.


Distúrbios alimentares com destaque
O Washington Post chega mesmo a afirmar que entre os próximos anos de debate ate à sua publicação definitiva, se pode prever um movimento de milhares de dólares no sector.

Novos diagnósticos

Esta enciclopédia inclui um total próximo de 300 diagnósticos diferentes, o que supõe um aumento realmente significativo em relação à quarta edição.

Entre as novidades máis destacáveis está a definição de uma categoria de distúrbios do espectro autista, em que se incluíram tanto o autismo propriamente dito como outras variedades próximas como o síndrome de Asperger, ou o chamado transtorno de alteração de humor disfórico, que poderia ser aplicado a crianças com birras graves e variações de humor que até agora têm sido diagnosticadas como bipolares.

Uma das alterações linguísticas mais importantes do novo manual contempla mudar o término ‘atraso mental’ por outro mais politicamente correcto como ‘incapacidade intelectual’; até ao momento o vício em Internet está de fora da categoria condutas aditivas porque os especialistas consideram que não existem ainda evidências suficientes para ser considerado uma doença.


O voyeurismo e fetichismo dentro da nova edição da DSM5
(Imagem de «O Voyeur» de Tinto Brass)
No campo das anomalias sexuais, inclui-se o transtorno hipersexual, o desejo baseado na coacção a outras pessoas ou o transtorno de penetração (caracterizado pelas dificuldades e ansiedade na hora de completar o coito vaginal).

Além disto, a DSM5 enumera uma extensa lista de parafilias e desvios sexuais, como o frotteurismo (definido por um desejo prolongado por mais de seis meses de obter prazer roçando os genitais em outra pessoa sem o seu consentimento), o voyeurismo, sadismo, masoquismo ou fetichismo, assim como outros transtornos de identidade de género.

Seu filho ainda não fala? Saiba se é o caso de se preocupar

Por Perri Klass*
The New York Times
Não há nada simples na fala, nem no atraso da fala – a começar pelo desafio de seu diagnóstico.
Todo pediatra conhece a frustração de tentar qualificar habilidades da fala e da linguagem de uma criancinha que chora. Quantas palavras ele consegue dizer? Ela consegue colocar duas ou mais palavras juntas numa frase? Outras pessoas, que não você, conseguem entendê-lo quando ele fala? Perguntas como essas, feitas aos pais, são os parâmetros rápidos e crus que muitas vezes usamos.
Crua ou não, a avaliação é crucial: quanto mais cedo ela é feita, mais cedo a criança com atraso na fala pode receber ajuda. Quanto mais cedo a ajuda, melhores as perspectivas.
“O médico que entende o atraso na fala entende o desenvolvimento infantil”, afirmou Dr. James Coplan, pediatra de desenvolvimento neural em Rosemont, Pensilvânia, que criou um método para medir a linguagem da criança, do nascimento até os 3 anos.
“As crianças no primeiro ano entendem grande parte do que ouvem ao seu redor”, disse Diane R. Paul, diretora do grupo de questões clínicas em patologia da linguagem e da fala. Crianças de um ano, ela continuou, “começam a usar palavras soltas, seguir orientações simples, apontar para partes do corpo e ouvir histórias simples”. Com cerca de 2 anos, elas começam a unir palavras; aos 3, elas devem usar frases de, no mínimo, três palavras.
As primeiras expressões podem ser simples, mas o que as produz é muito complexo. Quando uma criança não alcança esses marcos, pode haver várias razões. Coplan, que também é autor do livro “Making Sense of Autistic Spectrum Disorders” (Random House, 2010), afirma observar o atraso na fala num contexto bastante amplo, da cognição à comunicação. Será que é um problema puramente relacionado com a fala e a linguagem, ou há um atraso mais amplo? Será que algo deu errado nas relações sociais da criança?
A primeira coisa é perguntar se a criança pode ouvir. Hoje, todos os recém-nascidos têm sua audição examinada antes de deixar a maternidade, mas exames posteriores podem captar perdas de audição progressivas ou adquiridas.
Próxima pergunta: e o resto do desenvolvimento da criança? O atraso na fala e na linguagem pode ser uma forma como pais e pediatras notam pela primeira vez um atraso mais amplo no desenvolvimento.
“Você pode observar atrasos na linguagem receptiva, no uso de habilidades visuais, como apontar, habilidades de adaptação, como usar uma colher ou um lápis de cera”, disse Coplan. “Uma criança de 1 ano e meio que não segue comandos, que não usa uma colher para cavar, isso é um atraso mais amplo”.
Questões de fala e linguagem também podem ser indícios precoces de transtornos de neurodesenvolvimento, incluindo as várias formas de autismo. Nem todas as crianças com autismo têm fala atrasada, embora muitas vezes elas não usem suas palavras para se comunicar; uma criança assim pode ter memorizado o alfabeto, disse Coplan, sem nunca der aprendido a dizer “mamãe e papai”.
Se o desenvolvimento e a audição da criança estão bem, uma questão é considerar o ambiente. Alguém conversa com o bebê? Algo está atrapalhando – talvez um lar excepcionalmente caótico, talvez um pai depressivo? O desenvolvimento da linguagem e da fala exige estímulo.
Pediatras foram culpados no passado por serem lentos na realização de diagnóstico de atraso na fala, mas os tempos são outros; Coplan reconheceu a defesa dos pais e programas federais de intervenção precoce, que fazem com que crianças com menos de 3 anos possam receber uma avaliação gratuita.
“Acho que os médicos, agora que têm um lugar aonde mandar as crianças, estão muito mais propensos a fazê-los, em vez de dizer: ‘Vamos aguardar para ver’”, disse ele. “Não encontro as histórias de terror que ouvia 20, 30 anos atrás, quando os pais diziam: ‘Passamos por cima das objeções do nosso médico’”.
Ainda assim, como pediatra, nem sempre gerenciei bem os pais. Uma vez cuidei de um menino com quem me preocupava. Na sala de exames, ele parecia não ter habilidades normais de comunicação; cada vez mais eu tinha certeza que ele tinha algum grau de autismo.
Achei que ele não estava aprendendo palavras, mas temia muito mais porque, até onde eu sabia, ele não fazia contato visual, nunca respondia de forma clara a qualquer coisa que seus pais diziam ou faziam, porque parecia desconectado de alguma forma.
Os pais do menino desprezaram minhas preocupações e se recusaram a consultar outro médico indicado. Quando ele estava em casa com a avó, insistiam os pais, o menino conseguia se comunicar perfeitamente. Ele não precisava de ajuda.
Nesse caso, fiz o diagnóstico certo, mas minhas próprias habilidades de comunicação não foram suficientes.
Houve também o caso em que garanti aos pais: sua filha pode não falar tanto quanto a irmã quando tinha essa idade, mas ela diz muito mais que o mínimo para uma criança de 2 anos, ela entende tudo que vocês dizem e consegue obedecer a comandos complexos. Vamos aguardar para ver, vamos dar um tempo. Será que acertei dessa vez?
Os pediatras são sempre lembrados a ficarem atentos a atrasos na fala e na linguagem – não dar de ombros e simplesmente dizer que os meninos começam a falar depois das meninas, ou que irmãos mais novos começam a falar mais tarde em relação aos mais velhos. Esses fatores podem contribuir para uma variação normal, mas eles não deveriam ser usados para explicar o motivo pelo qual uma criança não alcança os marcos essenciais.
Como todo pediatra sabe, os verdadeiros especialistas nessa história são os patologistas de fala e linguagem.
Paul deu dicas genéricas a pais que querem melhorar as habilidades de comunicação de seus filhos: “Fale com sua criança sobre o que elas estão focadas. Leia para seu filho com frequência. Se eles são de uma família bilíngue, fale e leia para a criança na língua com a qual você se sente mais confortável. Fale claramente e de forma natural, use palavras reais. Mostre empolgação quando a criança fala”.
E ouça o que a criança tem a dizer.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Distance Education for Parents of Children With Autism Found Effective

ScienceDaily (Feb. 1, 2010) — Through the use of instructional DVDs, parents of children with autism can learn how to teach their child to communicate and improve their behavior, according to research published in the January 2010 issue of The Journal of Positive Behavior Interventions

Family members play a central role in the education and treatment of children with autism. However, training parents in appropriate techniques can provide unique challenges.

Often, mothers and fathers are not available at the same time to participate in training. Contemporary work schedules no longer conform to a traditional 9 to 5 schedule, further complicating efforts to help parents with their child. And, many families are simply too far away from training opportunities to participate on a regular basis. Providing family members with the type of flexibility they need to participate in training is often beyond the capability of most of these programs.

Researchers at the University of California, Santa Barbara (Nicolette Nefdt, Robert Koegel, George Singer and Michael Gerber) explored whether providing training to parents through DVDs could help bridge this gap. The good news is that parents did improve their skills through watching the training videos, and there were improvements in child behavior as well.

"Many parents of children with ASD are motivated and able to implement evidenced based intervention with minimal support," said researcher Nicolette Nefdt. "Once provided with a rationale, step by step instructions and video examples, parents were able to change their behavior and begin teaching their child to communicate. Parents who completed the program commented mostly on the ease and flexibility of use of a program such as this one, the value of the video examples and the enjoyment of working with their child."

"This is very exciting to us, as we are now able to help many more people more quickly than we could otherwise," said co-author Robert Koegel.

Formação

Na sequência do Seminário sobre Treino de Competências Sociais nas Perturbações do Espectro do Autismo, efectuado em 10 de Outubro de 2009 em Guifões – Matosinhos, pela Drª Patrícia Sousa, a Delegação Norte da APSA, vai promover a realização de 3 workshops, com aquela técnica, cuja descriminação segue em anexo.

Estes workshops destinam-se prioritariamente a profissionais (professores, psicólogos, terapeutas, outros técnicos) e terão um limite de 20 inscrições cada.

Preço
O valor da Incrição é de 50 euros por cada workshop.

As inscrições deverão ser efectuadas exclusivamente por telefone, para o nº 229515108 entre as 10,30h e as 12,30h ou entre as 14h e as 18h nos dias úteis, indicando o nome, a profissão, o endereço de e-mail, o nº de contribuinte e o telefone de contacto.

Ser-lhe-á comunicado nesse momento se ainda tem vaga e em caso afirmativo, qual o nº de inscrição, ficando esta pendente da confirmação do pagamento.

Pagamento
O pagamento deverá ser efectuado por depósito em numerário ou por transferência bancária através do NIB 0033 0000 45257243247 05

Sempre que possível indique a refª. WSPS01 se for para o 1º ou WSPS02 se for para o 2º ou WSPS03 se for para o 3º workshop.

Em caso de inscrição nos 3 workshops, deverá escrever como referência WSPS010203.

A inscrição só é considerada válida mediante a realização do pagamento

Em qualquer das modalidades deverá ser enviado o comprovativo da transferência/depósito para o e-mail apsanorte@iol.pt ou por fax para o nº 229515108 .


Quando o pagamento estiver confirmado, ser-lhe-á enviado por e-mail o respectivo recibo e a indicação do local onde se efectuará o workshop.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Children With Autism Learn To Speak

The National Institutes of Health received $10.4 billion from last year's stimulus package, and the NIH said more than $8 billion of those funds went toward scientific projects and to centers involved in research.

One of those institutions was the Vanderbilt University Medical Center, where researchers were working on a program designed to help children with autism learn to speak.

Ryan Wallace is a product of that program. Listening to him talk now, you would never know that a few years ago the 7-year-old didn't talk.

"He was tapping us on the arm or making noises," Ryan's dad Gerald Wallace Jr. Said.

Ryan was diagnosed with autism when he was 2 years old. He lived in a world of silence.

That was until his parents brought him to Vanderbilt's Center for Otolaryngology and Communication Sciences in Nashville, Tenn.

There therapists and doctors worked with Ryan to improve his vocabulary and speech, something that's difficult for some children with autism.

"The hidden side of this is that they also have a lot of difficulty understanding, comprehending, auditory comprehension, listening," said Dr. Steven Camarata of Vanderbilt's Wilkerson Center.

Because of the success of the program, Vanderbilt University researchers received a two-year federal stimulus grant of $670,000 to evaluate sensory integration therapy, a widely used but controversial method for improving communication skills in children with autism.

Ryan was one of the participants.

Sensory integration therapy is a type of occupational therapy that places a child in a room specifically designed to challenge all of his senses, which helps to stimulate speech. It's controversial because scientific data on its effectiveness isn't very strong.

Vanderbilt doctors are trying to build data on the therapy.

"When these parents are seeking answers, we as researchers can come to them with answers that have been tested and validated scientifically," Camarata said.

In the study, Ryan was given pictures on a computer screen and asked to name and identify the items. He was also given a story that engaged all his senses.

The study was two-fold. Once Ryan had gone through his therapy, he was fitted with special head gear that recorded his brain language sensors while he watched a video that incorporated the words he just learned.

By getting a picture of the brain, it gave doctors an insight into how the autistic brain works.

"When you learn a new word, you see it and then somebody tells you the name of it and then you link these things in your long-term memory," Camarata said. "People with autism have a very hard time doing that."

Ryan's parents said the program has made a huge difference.

And for Camarata, the stimulus has helped him jump start a program that would have taken months to get off the ground.

"We are finally starting to get to the point where we can test different interventions and see what works and what doesn't work, and that's crucial," Camarata said.

One of the main purposes of the stimulus was to create jobs, and it did. The parents who have children involved in the study said the jobs have also stimulated the lives of their children.
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Ask the Non-Experts About Autism Detection in Infants

In a research project about early autism detection in infants, Dr. Daniel Messinger, an associate professor of psychology in the College of Arts and Sciences at the University of Miami (UM), and his research group are doing exactly that.

"The idea is that human beings are essentially experts on certain aspects of interpersonal interaction. This seems to be particularly true for emotion, as understanding the emotions of others is critical to our own development," says Dr. Jason Baker, a UM postdoctoral researcher with Messinger and first author of the study.

The study used 188 non-expert students to observe the interactions of 38 parents and their six-month old infants, 20 of whom had older siblings with autism spectrum diagnoses and were considered high risk, and 18 of whom did not have a sibling with autism and were used as a control group.

The parents were asked to play with their child for three minutes and then to keep a still emotionless face for two minutes. The idea was to measure the infant's interactions and how their emotions changed in response to the unusual situation.

Each video was observed and rated by the students. The non-experts were shown the video files and were told to use the joystick provided to rate the emotional state of the subject in the video. A graduated color bar was provided with a neutral tic mark. Ratings above the tic mark indicated positive emotion (joy, happiness, pleasure). Ratings below the mark indicated negative emotion (distress, sadness, anger).The interactions were monitored and recorded by the non-experts.

The experiment showed that when the parents became emotionless, the babies who were at risk showed less positive emotion compared to the infants who were not at risk. Comparing pooled results from as few as 10 non-experts to results from expert coders showed a high correlation between the two groups, demonstrating that small groups of student can effectively gain similar outcomes to the coders who have gone through extensive training.

"These non-experts won't necessarily be able to do more than just observe and record what they see, but if used judiciously, they can be an excellent resource for researchers. Understanding the perspectives of non-experts can also teach us more about the concepts we are studying," Messinger says.

The use of non-experts greatly simplifies the process of finding people who can assign ratings for tests such as these. The process usually involves training coders using manuals "hundreds of pages thick" about measuring facial expressions. Then those people have to be trained in reliability and have to be tested, before they are even allowed to see tapes according to Dr. Messinger.

When asked about the future of this kind of research method, Dr. Messinger stated "We hope people begin to appreciate the utility and the appeal of non-expert ratings, and we are excited about the full range of psychological constructs that these ratings could potentially inform."

Estimulación musical en niños

La profesora de música licenciada Viviana Sánchez Bobadilla publicó un libro con el doctor Javier Giménez Marimón: “Estimulación senso-musical integrativa en trastornos generalizados del desarrollo”. El médico avaló su trabajo desde la perspectiva de la siquiatría. A ella le consultamos acerca de esta estrategia novedosa y nos comentó que la música es útil para las embarazadas, para personas con cuadros depresivos, y el desarrollo de los niños en la parte educativa.

La música es una herramienta para que los niños descubran, conozcan y comprendan su realidad a través de su percepción y experiencia. Aparte de ayudarnos como herramienta terapéutica, este tipo de estimulación también ayudará a detectar problemas de visión, audición, etc. Y servirá igualmente como sistema alternativo de aprendizaje.

Empiezan desarrollando la estimulación auditiva que propone descubrir las aptitudes musicales que tiene el niño, desarrollar su capacidad expresiva, favoreciendo sus habilidades imaginativas y creativas, señaló la licenciada Sánchez Bobadilla.

Se puede trabajar el sonido a partir del silencio, la música cantada y la música ejecutada con diferentes instrumentos; por ejemplo, el violín, los tambores y el teclado.

La estimulación sensorial es la iniciación al ritmo y a la interacción social de los niños con Trastorno Generalizado del Desarrollo (T.G.D.) Por ejemplo, los infantes con un trastorno de la comunicación, conducta, autismo, etc. Los trastornos severos del desarrollo se ven en varios elementos: en lo social y emocional, en la comunicación. El trastorno generalizado puede afectar la motricidad, problemas vestibulares o auditivos, que impactan en el equilibrio del cuerpo.

La estimulación temprana ayuda mucho a un niño prematuro que necesita lograr equilibrio, coordinación, conocer el espacio y reconocer el cuerpo. Lo central es la estimulación sensorial.

El ritmo y los juegos

Es importante trabajar con los infantes de forma gradual para que ellos vayan incorporando el ritmo a través del movimiento, la expresión del cuerpo y los juegos musicales. Esto se realiza utilizando elementos corporales y la música. Es diferente la actitud que adopta el niño frente al ritmo y frente a la audición, el ritmo lo motiva al movimiento y el sonido a la receptividad.

La estimulación musical está relacionada con: la estimulación sensorial, estimulación motora y corporal, estimulación social, estimulación emocional, estimulación cognitiva, etc.

Cómo se hace

* En la estimulación sensorial integrativa (E.S.I.) se trabajan todos los estímulos integrados.

* Se seleccionan canciones de diferentes tipos, con las siguientes características: las músicas cantadas deben ser concretas, con metodología lúdica, con mucho ritmo, y adaptadas a las características de cada grupo de niños, de cada tipo de estimulación. Deben ser divertidas y gratificantes.

* Debe existir una relación del contenido de la canción con lo que queremos estimular: músicas que desarrollan la audición, la percepción, la expresión y la representación.

* Se realizan cinco actividades con música que propicien y desarrollen la estimulación táctil, auditiva y visual. Por ejemplo, se trabaja con masa, plastilina, masa de pan, y música suave con flauta o piano.

* Se coloca música suave de fondo y se trabaja con la masa, con fichas llamativas, cremas aromatizadas, masajes suaves, espuma de afeitar y burbujas.

* Se recurre a música instrumental con el xilofón, entre otros, que estimula la audición.

Viviana Sánchez Bobadilla, Magister en Gestión de Entidades Educativas, Universidad Católica. Miembro de la escuela Cedinane.

mirtha@abc.com.py.

Fotos: Claudio Ocampo y archivo de ABC Color.