Hoje foi um dia feliz, mais um enorme passa para o Guel. O Guel trouxe trabalhos de casa, apos conversa com a Prof. do regular pedi lhe que envia se trabalhos de casa para aproveitar que a irmã tambem os faz assim poderia o motivar. Então hoje foi um prazer ver o Guel e a irmã a fazerem trabalhos de casa e não estou a brincar o Guel fez a ficha toda. Começou por fazer o nome dele (ajudado) depois associou os numeros aos conjuntos e depois identificou os frutos e pintou com as cores solicitadas e isto tudo sozinho.
Sinto me feliz pois o Guel dia para dia esta a surpreender nos, primeiro foi n final do ano lectivo ter feito a ficha da avaliação, depois ja este ano começou a ficar sozinho na sala e a trabalhar em conjunto com os colegas e agora fazer os trabalhos de casa.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse.
Por Ellen Nottohm
(tradução livre)
1) Antes de tudo eu sou uma criança.
Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope. Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente. Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?
2)A minha percepção sensorial é desordenada.
Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo. Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim. O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível. Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja. O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual. Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.
3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer)
Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim. Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João". Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.
4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações.
Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras. É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum a mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.
5)Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.
Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).
Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem. Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.
6)Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.
Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender. Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas. Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.
7)Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer.
Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de "CONSERTO". Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.
8)Por favor, me ajude com interações sociais.
Pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído. Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente. Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: "você esta bem?".
9)Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.
Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo. Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.
10)Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.
Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa. Eu prometo: EU VALHO A PENA.
E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu. Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol. Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para alzaheim o enigma da vida extraterrestre -
O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.
(tradução livre)
1) Antes de tudo eu sou uma criança.
Eu tenho autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope. Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente. Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?
2)A minha percepção sensorial é desordenada.
Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo. Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim. O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível. Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja. O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual. Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.
3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer)
Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim. Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João". Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.
4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações.
Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras. É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum a mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso e algo fácil de fazer. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.
5)Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.
Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).
Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem. Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.
6)Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.
Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender. Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas. Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.
7)Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer.
Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de "CONSERTO". Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.
8)Por favor, me ajude com interações sociais.
Pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído. Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente. Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: "você esta bem?".
9)Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.
Perda de controle, "chilique", birra, mal-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo. Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma seqüência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.
10)Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.
Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa. Eu prometo: EU VALHO A PENA.
E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu. Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol. Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para alzaheim o enigma da vida extraterrestre -
O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Educação Inclusiva "regressa" a Salamanca
Em Junho de 1994, a cidade espanhola de Salamanca acolheu a Conferência Mundial sobre a Educação Especial, que produziu um conjunto de recomendações a que foi dado o nome de Declaração de Salamanca. O balanço dos resultados conseguidos desde então vai ser feito no mesmo local nos próximos dias 21, 22 e 23 de Outubro.(...)
A conferência, que fará o balanço da Declaração de Salamanca, confrontará os direitos, a retórica e a realidade e é co-presidida por Ingrid Koerner, presidente da Inclusion Europe e membro do Council of Inclusion International, e Gordon Porter.
Ao longo dos últimos 14 anos, após a Declaração de Salamanca, a educação inclusiva tem vindo a afirmar-se no contexto das políticas de igualdade de oportunidades. Ao nível das várias instâncias internacionais, as questões referentes a esta temática têm vindo a ocupar um lugar central na discussão e elaboração de documentos orientadores e reguladores das políticas e das práticas.
Os países dispõem hoje, entre outros instrumentos de política, da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006) que integra um artigo específico sobre a educação das pessoas com deficiência. O conceito de deficiência adoptado nesta Convenção, em total coerência com o modelo biopsicossocial, consubstanciado na Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (OMS, 2001), determina mudanças nas práticas para que seja possível alcançar os ideais de uma verdadeira educação inclusiva.
A formação dos profissionais de educação deverá não só acompanhar e integrar esse processo de mudança, mas também constituir um garante da sustentabilidade da mesma.
Em Portugal, onde também este tema ocupa um lugar cada vez mais cimeiro na agenda pública, o Ministério da Educação introduziu reformas importantes, consubstanciadas designadamente no Decreto-Lei n.º 3/2008, ao mesmo tempo que as fez acompanhar de perto por uma equipa de monitorização liderada, como foi dito, pelo professor Simeonsson, e fomentado a discussão pública da evolução da reforma. (...)
Notícia completa do JN
DGIDC
A conferência, que fará o balanço da Declaração de Salamanca, confrontará os direitos, a retórica e a realidade e é co-presidida por Ingrid Koerner, presidente da Inclusion Europe e membro do Council of Inclusion International, e Gordon Porter.
Ao longo dos últimos 14 anos, após a Declaração de Salamanca, a educação inclusiva tem vindo a afirmar-se no contexto das políticas de igualdade de oportunidades. Ao nível das várias instâncias internacionais, as questões referentes a esta temática têm vindo a ocupar um lugar central na discussão e elaboração de documentos orientadores e reguladores das políticas e das práticas.
Os países dispõem hoje, entre outros instrumentos de política, da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006) que integra um artigo específico sobre a educação das pessoas com deficiência. O conceito de deficiência adoptado nesta Convenção, em total coerência com o modelo biopsicossocial, consubstanciado na Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde (OMS, 2001), determina mudanças nas práticas para que seja possível alcançar os ideais de uma verdadeira educação inclusiva.
A formação dos profissionais de educação deverá não só acompanhar e integrar esse processo de mudança, mas também constituir um garante da sustentabilidade da mesma.
Em Portugal, onde também este tema ocupa um lugar cada vez mais cimeiro na agenda pública, o Ministério da Educação introduziu reformas importantes, consubstanciadas designadamente no Decreto-Lei n.º 3/2008, ao mesmo tempo que as fez acompanhar de perto por uma equipa de monitorização liderada, como foi dito, pelo professor Simeonsson, e fomentado a discussão pública da evolução da reforma. (...)
Notícia completa do JN
DGIDC
27 Outubro - Não faltem
Núcleo Distrital do Porto
UNIDOS POR UMA CAUSA
Pais-em-Rede é um movimento cívico nacional, sem fins lucrativos, que apoia
“famílias especiais” com o objectivo de promover a qualidade de vida e a realização de projectos pessoais e profissionais das pessoas com incapacidade.
Pais-em-Rede pretende ser uma voz activa que actua de forma dinâmica e
transversal, em colaboração com as estruturas existentes, de modo a definir a complexa rede de carências e abrir caminhos para as resolver.
Para isso nos constituímos e no trabalho conjunto nos reforçamos.
Apelamos a todos os pais para que a rede seja sólida e abrangente.
Apelamos a todos os cidadãos para que colaborem na construção deste projecto:
- se é pai ou mãe, eduque o seu filho no respeito pela diferença
- se é professor/a ensine os valores da dignidade humana
- se é profissional de saúde, além da doença veja a promessa
- se é jornalista alargue a consciência solidária do público
- se é advogado/a lute pela visibilidade e cumprimento das leis
- se é artista crie beleza onde a norma rejeita
- se é arquitecto/a construa com as limitações dos outros
- se é empresário, partilhe a riqueza como um investimento com retorno.
Seja qual for a sua situação, lembre-se que é um ser humano e actue em
conformidade.
Assim, convidamo-lo(a) a estar presente no 2º Encontro do Núcleo Distrital do
Porto deste Movimento, no dia 27 de Outubro, pelas 21 horas, no Auditório do CEFPI-
Centro da Vilarinha, na Rua da Vila Nova, 1323, 4100-506 Porto, para unidos lutarmos por esta causa.
Teremos connosco a Presidente do Movimento, a Drª Luísa Beltrão.
Contamos consigo!
Ilda Taborda
Celeste Marques Carvalho
Mª Fátima Gomes Carvalho
(Núcleo Distrital do Porto)
UNIDOS POR UMA CAUSA
Pais-em-Rede é um movimento cívico nacional, sem fins lucrativos, que apoia
“famílias especiais” com o objectivo de promover a qualidade de vida e a realização de projectos pessoais e profissionais das pessoas com incapacidade.
Pais-em-Rede pretende ser uma voz activa que actua de forma dinâmica e
transversal, em colaboração com as estruturas existentes, de modo a definir a complexa rede de carências e abrir caminhos para as resolver.
Para isso nos constituímos e no trabalho conjunto nos reforçamos.
Apelamos a todos os pais para que a rede seja sólida e abrangente.
Apelamos a todos os cidadãos para que colaborem na construção deste projecto:
- se é pai ou mãe, eduque o seu filho no respeito pela diferença
- se é professor/a ensine os valores da dignidade humana
- se é profissional de saúde, além da doença veja a promessa
- se é jornalista alargue a consciência solidária do público
- se é advogado/a lute pela visibilidade e cumprimento das leis
- se é artista crie beleza onde a norma rejeita
- se é arquitecto/a construa com as limitações dos outros
- se é empresário, partilhe a riqueza como um investimento com retorno.
Seja qual for a sua situação, lembre-se que é um ser humano e actue em
conformidade.
Assim, convidamo-lo(a) a estar presente no 2º Encontro do Núcleo Distrital do
Porto deste Movimento, no dia 27 de Outubro, pelas 21 horas, no Auditório do CEFPI-
Centro da Vilarinha, na Rua da Vila Nova, 1323, 4100-506 Porto, para unidos lutarmos por esta causa.
Teremos connosco a Presidente do Movimento, a Drª Luísa Beltrão.
Contamos consigo!
Ilda Taborda
Celeste Marques Carvalho
Mª Fátima Gomes Carvalho
(Núcleo Distrital do Porto)
sábado, 17 de outubro de 2009
Conciencialisar a Sociedade para o Autismo
É importante termos presentes que o Autismo cada vez mais a afecta um maior numero de individuos. Nos EUA estudos revelam um racio de 1/100 e ainda mas alaramante, o Autism Research Center no Reino Unido, divulgou um estado de 1/68.
Em Portugal apenas não se sabe, os dados andam espalhados pelas consultas de desevolvimentos dos varios Hospitais Centrais, houve uma tentativa de compilar os numeros atraves das escolas mas numeros validados não existem.
Porque é tão urgente e necessario saber estes racio e o numero de pessoas com Perturbções do Espectro do Autismo em Portugal?
É necessario saber para agir, é importanta para as Escolas, para as Instituições, para o proprio estado saber quantos são, que idade têm e aonde estão. Pois só assim se podera criar um plano de integrado de reposta a estas pessoas, se queremos ser uma sociedade integradora temos de criar as condições para que estas pessoas tomem parte da sociedae de uma forma activa.
Por é importante que os Hospitais sinalizem e façam o diagnostico mais cedo, so assim é que se poderá ter uma intervenção precoce mais eficaz fazendo com que estas crianças desenvolvam ao maximo as suas capacidades e tambem seja encaminhados todos os casos para as Comissões de Intervenção Precoce do SNIP.
Tendo estes dados permite que seja planeada uma rede de escolas que possibilitem o desenvolvimento intelectual, social e cognitivo destas crianças. Criar apoios efectivos nas escolas, preparar a comunidade escolar para receber estas crianças de caracteristicas diferentes para depois poder dar uma resposta adequada ao seu percuros escolar, promovendo a sua integração e a sua formação para serem adultos activos.
Por isso é necessario e urgente que haja uma conscialização da sociedade para o Autismo, que todos estejam conscientes que uma aposta forte na juventude destes individuo vai se traduzir em adultos mais capazes, mais integrados e com menos dependencia.
Sairemos todos a ganhar, as familias e os proprios, o estado e finalmente toda a sociedade que melhora a qualidade de vida dos seus pares diferentes.
Escrito por: Fernando Miguel Azevedo
Em Portugal apenas não se sabe, os dados andam espalhados pelas consultas de desevolvimentos dos varios Hospitais Centrais, houve uma tentativa de compilar os numeros atraves das escolas mas numeros validados não existem.
Porque é tão urgente e necessario saber estes racio e o numero de pessoas com Perturbções do Espectro do Autismo em Portugal?
É necessario saber para agir, é importanta para as Escolas, para as Instituições, para o proprio estado saber quantos são, que idade têm e aonde estão. Pois só assim se podera criar um plano de integrado de reposta a estas pessoas, se queremos ser uma sociedade integradora temos de criar as condições para que estas pessoas tomem parte da sociedae de uma forma activa.
Por é importante que os Hospitais sinalizem e façam o diagnostico mais cedo, so assim é que se poderá ter uma intervenção precoce mais eficaz fazendo com que estas crianças desenvolvam ao maximo as suas capacidades e tambem seja encaminhados todos os casos para as Comissões de Intervenção Precoce do SNIP.
Tendo estes dados permite que seja planeada uma rede de escolas que possibilitem o desenvolvimento intelectual, social e cognitivo destas crianças. Criar apoios efectivos nas escolas, preparar a comunidade escolar para receber estas crianças de caracteristicas diferentes para depois poder dar uma resposta adequada ao seu percuros escolar, promovendo a sua integração e a sua formação para serem adultos activos.
Por isso é necessario e urgente que haja uma conscialização da sociedade para o Autismo, que todos estejam conscientes que uma aposta forte na juventude destes individuo vai se traduzir em adultos mais capazes, mais integrados e com menos dependencia.
Sairemos todos a ganhar, as familias e os proprios, o estado e finalmente toda a sociedade que melhora a qualidade de vida dos seus pares diferentes.
Escrito por: Fernando Miguel Azevedo
Melatonin Helps Autistic Kids Sleep
Study Shows No Side Effects From Low-Dose Supplements of Melatonin
By Charlene Laino
WebMD Health NewsReviewed by Louise Chang, MDOct. 12, 2009 (Baltimore) -- Low doses of melatonin may help children with autism get a better night's rest, researchers report.
Eleven youngsters with autism ages 4 to 10 fell asleep more quickly and slept longer when given low-dose supplements of melatonin, says Beth Malow, MD, director of the Sleep Disorders Center at Vanderbilt University in Nashville, Tenn.
The supplements didn't appear to cause any side effects, suggesting parents can continue to give them to their kids as long as needed, she tells WebMD.
Studies have shown that as many as 70% of children with autism suffer from sleep problems, according to Andrew Zimmerman, MD, of the Kennedy Krieger Institute in Baltimore, who specializes in treating autism.
Other research points to a deficiency of melatonin -- the body's natural sleep hormone -- as the culprit, Malow says. Secreted at night by the pineal gland in the brain, melatonin is thought to control sleep cycles, which are frequently disturbed in the elderly -- and kids with autism, she says.
Importance of Good Sleep Habits
To determine whether supplemental melatonin can overcome the problem, Malow and colleagues are studying children with autism who toss and turn for at least 30 minutes a night, three nights a week, before falling asleep.
In the ongoing study, parents go through an educational program on good sleep habits. They're taught to make sure their offspring maintain a bedtime routine, going to bed at the same time every night, for example. And if youngsters do get up in the middle of the night, parents are told to tuck them back into their own beds, not let them slip under the covers between mom and dad.
Then, the children are given melatonin in liquid form, a half hour before bedtime, every night. Doses are increased every three weeks until the youngsters can fall asleep within 30 minutes of bedtime at least five nights a week.
"We give it as a liquid because not all children with autism can swallow pills easily," Malow says.
So far, 11 kids have completed the first, four-month phase of the study. After 16 weeks of supplementation, the average time it took for them to fall asleep dropped from 38 minutes to 22 minutes.
One milligram a night did the trick for three of the 11 youngsters, Malow says. Six required 3 milligrams, and only two children needed 6 milligrams, she says.
They also slept longer, and parents reported they had less trouble getting their kids to agree to go to sleep, Malow reports.
Additionally, the children exhibited fewer of the compulsive and ritualistic behaviors that can accompany autism, she says.
The findings were presented here at the annual meeting of the American Neurological Association.
By Charlene Laino
WebMD Health NewsReviewed by Louise Chang, MDOct. 12, 2009 (Baltimore) -- Low doses of melatonin may help children with autism get a better night's rest, researchers report.
Eleven youngsters with autism ages 4 to 10 fell asleep more quickly and slept longer when given low-dose supplements of melatonin, says Beth Malow, MD, director of the Sleep Disorders Center at Vanderbilt University in Nashville, Tenn.
The supplements didn't appear to cause any side effects, suggesting parents can continue to give them to their kids as long as needed, she tells WebMD.
Studies have shown that as many as 70% of children with autism suffer from sleep problems, according to Andrew Zimmerman, MD, of the Kennedy Krieger Institute in Baltimore, who specializes in treating autism.
Other research points to a deficiency of melatonin -- the body's natural sleep hormone -- as the culprit, Malow says. Secreted at night by the pineal gland in the brain, melatonin is thought to control sleep cycles, which are frequently disturbed in the elderly -- and kids with autism, she says.
Importance of Good Sleep Habits
To determine whether supplemental melatonin can overcome the problem, Malow and colleagues are studying children with autism who toss and turn for at least 30 minutes a night, three nights a week, before falling asleep.
In the ongoing study, parents go through an educational program on good sleep habits. They're taught to make sure their offspring maintain a bedtime routine, going to bed at the same time every night, for example. And if youngsters do get up in the middle of the night, parents are told to tuck them back into their own beds, not let them slip under the covers between mom and dad.
Then, the children are given melatonin in liquid form, a half hour before bedtime, every night. Doses are increased every three weeks until the youngsters can fall asleep within 30 minutes of bedtime at least five nights a week.
"We give it as a liquid because not all children with autism can swallow pills easily," Malow says.
So far, 11 kids have completed the first, four-month phase of the study. After 16 weeks of supplementation, the average time it took for them to fall asleep dropped from 38 minutes to 22 minutes.
One milligram a night did the trick for three of the 11 youngsters, Malow says. Six required 3 milligrams, and only two children needed 6 milligrams, she says.
They also slept longer, and parents reported they had less trouble getting their kids to agree to go to sleep, Malow reports.
Additionally, the children exhibited fewer of the compulsive and ritualistic behaviors that can accompany autism, she says.
The findings were presented here at the annual meeting of the American Neurological Association.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
A INTEGRAÇÃO DAS CRIANÇAS E JOVENS COM NEE NA ESCOLA DE HOJE
Objectivos Gerais:
- Sensibilização paras as Necessidades Educativas Especiais (NEE);
- Sensibilização para o processo de sinalização e intervenção com as crianças e jovens com NEE;
- Sensibilização para a adopção de atitudes e comportamentos preventivos, de promoção do desenvolvimento e de maximização das aprendizagens das crianças e jovens com NEE;
- Formação acerca das principais temáticas relacionadas com a população de crianças e jovens com NEE, nomeadamente ao nível das perturbações do desenvolvimento, das dificuldades de aprendizagem, dos comportamentos, etc;
- Discussão de casos de crianças e jovens com NEE;
- Promoção e desenvolvimento de oportunidades de acção nesta área.
Formadoras
Ana Rita Matias
Cristina Vieira
veja os currículos completos no nosso site
www.fundacaorenascer.pt
Destinatários
Professores, psicólogos, técnicos superiores de educação especial e reabilitação/reabilitação psicomotora, terapeutas da fala e outros profissionais que desenvolvam a sua actividade com crianças e jovens com NEE
Temas e Calendário
Para conhecer os temas e respectivo calendário dos encontros, siga o link abaixo
http://www.fundacaorenascer.pt/noticias_detail.php?aID=235
O PRIMEIRO ENCONTRO TERÁ LUGAR JÁ NO PRÓXIMO DIA 21 DE OUTUBRO!!!
Local e Horários
Todos os encontros terão lugar nas nossas instalações: R. Infante D. Pedro, 12A (junto ao Hotel Roma)
Horário: das 18.30h às 21.30h
Inscrições
Ciclo de Encontros completo (7 temas) - 140€
Encontro (1 tema) - 25€
Os participantes poderão optar pela inscrição para todo o Ciclo de Encontros completo ou escolher apenas os temas do seu maior interesse.
As inscrições devem ser formalizadas até à Segunda-feira imediatamente anterior à realização de cada encontro, estando a mesma dependente de um número mínimo de inscritos (6).
O pagamento poderá ser efectuado através de transferência bancária ou, directamente, nas nossas instalações.
Informações
Obtenha mais informações pelos nossos telefones: 217816090/919937388
ou através dos mails:
rita.matias@fundacaorenascer.pt
cristina.vieira@fundacaorenascer.pt
- Sensibilização paras as Necessidades Educativas Especiais (NEE);
- Sensibilização para o processo de sinalização e intervenção com as crianças e jovens com NEE;
- Sensibilização para a adopção de atitudes e comportamentos preventivos, de promoção do desenvolvimento e de maximização das aprendizagens das crianças e jovens com NEE;
- Formação acerca das principais temáticas relacionadas com a população de crianças e jovens com NEE, nomeadamente ao nível das perturbações do desenvolvimento, das dificuldades de aprendizagem, dos comportamentos, etc;
- Discussão de casos de crianças e jovens com NEE;
- Promoção e desenvolvimento de oportunidades de acção nesta área.
Formadoras
Ana Rita Matias
Cristina Vieira
veja os currículos completos no nosso site
www.fundacaorenascer.pt
Destinatários
Professores, psicólogos, técnicos superiores de educação especial e reabilitação/reabilitação psicomotora, terapeutas da fala e outros profissionais que desenvolvam a sua actividade com crianças e jovens com NEE
Temas e Calendário
Para conhecer os temas e respectivo calendário dos encontros, siga o link abaixo
http://www.fundacaorenascer.pt/noticias_detail.php?aID=235
O PRIMEIRO ENCONTRO TERÁ LUGAR JÁ NO PRÓXIMO DIA 21 DE OUTUBRO!!!
Local e Horários
Todos os encontros terão lugar nas nossas instalações: R. Infante D. Pedro, 12A (junto ao Hotel Roma)
Horário: das 18.30h às 21.30h
Inscrições
Ciclo de Encontros completo (7 temas) - 140€
Encontro (1 tema) - 25€
Os participantes poderão optar pela inscrição para todo o Ciclo de Encontros completo ou escolher apenas os temas do seu maior interesse.
As inscrições devem ser formalizadas até à Segunda-feira imediatamente anterior à realização de cada encontro, estando a mesma dependente de um número mínimo de inscritos (6).
O pagamento poderá ser efectuado através de transferência bancária ou, directamente, nas nossas instalações.
Informações
Obtenha mais informações pelos nossos telefones: 217816090/919937388
ou através dos mails:
rita.matias@fundacaorenascer.pt
cristina.vieira@fundacaorenascer.pt
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Expertos destacan la importancia de que las personas con autismo puedan tomar sus propias decisiones.
En el marco del “II Encuentro Nacional de Familias de Personas con Autismo”.
- El objetivo es celebrar los días europeos del Autismo (3 y 4 de octubre) que, por primera vez organiza en España
- Por este motivo, hay representación nacional e internacional
Madrid, Octubre de 2009.- Expertos en autismo destacaron la importancia de que las personas con autismo puedan tomar sus propias decisiones.
Ésta es una de las principales conclusiones arrojadas en la mesa redonda “El desarrollo personal de las personas con TEA (Trastorno del Espectro Autista ) y la calidad de vida familiar” celebrada en el marco del “II Encuentro Nacional de Familias de Personas con Autismo” que, organizado por la Confederación AUTISMO ESPAÑA y la Federación de Padres de Personas con Autismo (FESPAU) con el patrocinio de la Fundación Solidaridad Carrefour, se ha celebrado en Madrid este fin de semana con motivo de los días europeos del Autismo (3 y 4 de octubre).
En su intervención, la representante del equipo de orientación educativa de Aleph-TEA, Mar Merinero destacó la importancia de las elecciones en la vida de las personas con autismo, tanto sobre temas cotidianos como sobre grandes cuestiones. “Elegir es un derecho de toda persona”, subrayó.
En su opinión, esta posibilidad “proporciona control sobre el entorno” a las personas con TEA, “aumenta su motivación”, “ayuda a eliminar problemas de conducta” derivados de la incapacidad de comunicación y aumenta la satisfacción con la propia vida.
Por su parte, el investigador del Grupo de Autismo del Instituto de Robótica de la Universidad de Valencia, Gerardo Herrera, describió varias herramientas tecnológicas que mejoran la calidad de vida de las personas con autismo y discapacidad intelectual (cerca de la mitad de la población con TEA). Su departamento desarrolla programas con el objetivo de desarrollar las habilidades de estas personas, atendiendo primero al trastorno del espectro del autismo, que les hace “aprender de forma diferente” y después a la discapacidad intelectual, que les hace “aprender más despacio”.
El desarrollo de un proyecto vital para las persona con Trastorno del Espectro del Autismo fue el tema expuesto por el responsable del Servicio de Atención de Día GAUTENA, Agustín Illera, quien considera que “el eje de todas las intervenciones debe ser la persona”.
Esta planificación debe constar de cuatro etapas: “la indagación o recogida de información”, donde se atenderán los deseos, preferencias y necesidades de la personas con TEA; el “diseño del proyecto”, en que se cuidará el momento vital del individuo y que lo realizará personal especialmente formado y motivado; la “aplicación” del plan, fase en la que se velará especialmente por la protección de los derechos y la calidad de vida del sujeto, y la “evaluación periódica de los resultados obtenidos”.
Por último, Rosa Ventoso, psicóloga de APNA, analizó el papel de los hermanos de niños con TEA. Según explicó, es frecuente encontrar síntomas de estrés en estos niños, provocados por la falta de atención de sus padres, el desconocimiento del trastorno, la dificultad para mostrar sus emociones, la falta de privacidad y el exceso de responsabilidad, entre otras causas.
Como soluciones, Ventoso propuso informar a los niños en términos comprensibles para su edad, proteger a los niños de posibles agresiones causadas por sus hermanos con TEA, dedicar a cada hijo su tiempo y su importancia dentro de la familia y, sobre todo, integrar a las personas con autismo dentro de la sociedad.
La protección jurídica de las familias y las personas con TEA
La responsable de asesoramiento jurídico de la Confederación AUTISMO ESPAÑA, Inés de Araoz y la delegada del CERMI para la Convención de la ONU sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad, Ana Sastre, repasaron los recursos existentes para la autoprotección jurídica de las personas con
TEA y sus familiares
En este sentido, Araoz repasó los cuatro grupos de instrumentos a los que las familias de personas con discapacidad pueden recurrir: el control administrativo; los recursos extrajudiciales; aquellos mecanismos no relacionados con el ámbito judicial y otros mecanismos como el Ministerio Fiscal.
Mientras, Ana Sastre reconoció que, desde el punto de vista de las políticas sociales, “estamos en un momento muy importante” por la entrada en vigor, hace más de un año, de la Convención de la ONU sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad.
La normativa, que está “prácticamente al mismo nivel que la Constitución”, “obliga todo el mundo, incluso al Estado, a cumplirla”, reconoció. En ella, el concepto de discapacidad se sitúa no como un problema de persona, y si como una cuestión de la sociedad cuando impide a una persona pueda ejercer sus derechos.
La Convención, que tiene los mismos derechos que otras convenciones, incluye como novedad que pormenoriza en qué condiciones se entiende que ya no se están vulnerando los derechos.
Por su parte, el notario Pedro Horcajada, y el asesor jurídico de APNA y FESPAU, Manuel Alcaraz, detallaron las diferencias entre la incapacitación, curatela, guarda de hecho y desgranaron los diferentes tipos de testimonios.
II Encuentro Nacional de Familias de Personas con Autismo
Durante este Encuentro, que se celebró este fin de semana, expertos en autismo han abordado entre otros temas, aspectos relacionados con los derechos y la protección jurídica de las personas con Trastorno del Espectro Autista (TEA), el desarrollo personal, la calidad de vida familiar y la participación asociativa de las familias.
- El objetivo es celebrar los días europeos del Autismo (3 y 4 de octubre) que, por primera vez organiza en España
- Por este motivo, hay representación nacional e internacional
Madrid, Octubre de 2009.- Expertos en autismo destacaron la importancia de que las personas con autismo puedan tomar sus propias decisiones.
Ésta es una de las principales conclusiones arrojadas en la mesa redonda “El desarrollo personal de las personas con TEA (Trastorno del Espectro Autista ) y la calidad de vida familiar” celebrada en el marco del “II Encuentro Nacional de Familias de Personas con Autismo” que, organizado por la Confederación AUTISMO ESPAÑA y la Federación de Padres de Personas con Autismo (FESPAU) con el patrocinio de la Fundación Solidaridad Carrefour, se ha celebrado en Madrid este fin de semana con motivo de los días europeos del Autismo (3 y 4 de octubre).
En su intervención, la representante del equipo de orientación educativa de Aleph-TEA, Mar Merinero destacó la importancia de las elecciones en la vida de las personas con autismo, tanto sobre temas cotidianos como sobre grandes cuestiones. “Elegir es un derecho de toda persona”, subrayó.
En su opinión, esta posibilidad “proporciona control sobre el entorno” a las personas con TEA, “aumenta su motivación”, “ayuda a eliminar problemas de conducta” derivados de la incapacidad de comunicación y aumenta la satisfacción con la propia vida.
Por su parte, el investigador del Grupo de Autismo del Instituto de Robótica de la Universidad de Valencia, Gerardo Herrera, describió varias herramientas tecnológicas que mejoran la calidad de vida de las personas con autismo y discapacidad intelectual (cerca de la mitad de la población con TEA). Su departamento desarrolla programas con el objetivo de desarrollar las habilidades de estas personas, atendiendo primero al trastorno del espectro del autismo, que les hace “aprender de forma diferente” y después a la discapacidad intelectual, que les hace “aprender más despacio”.
El desarrollo de un proyecto vital para las persona con Trastorno del Espectro del Autismo fue el tema expuesto por el responsable del Servicio de Atención de Día GAUTENA, Agustín Illera, quien considera que “el eje de todas las intervenciones debe ser la persona”.
Esta planificación debe constar de cuatro etapas: “la indagación o recogida de información”, donde se atenderán los deseos, preferencias y necesidades de la personas con TEA; el “diseño del proyecto”, en que se cuidará el momento vital del individuo y que lo realizará personal especialmente formado y motivado; la “aplicación” del plan, fase en la que se velará especialmente por la protección de los derechos y la calidad de vida del sujeto, y la “evaluación periódica de los resultados obtenidos”.
Por último, Rosa Ventoso, psicóloga de APNA, analizó el papel de los hermanos de niños con TEA. Según explicó, es frecuente encontrar síntomas de estrés en estos niños, provocados por la falta de atención de sus padres, el desconocimiento del trastorno, la dificultad para mostrar sus emociones, la falta de privacidad y el exceso de responsabilidad, entre otras causas.
Como soluciones, Ventoso propuso informar a los niños en términos comprensibles para su edad, proteger a los niños de posibles agresiones causadas por sus hermanos con TEA, dedicar a cada hijo su tiempo y su importancia dentro de la familia y, sobre todo, integrar a las personas con autismo dentro de la sociedad.
La protección jurídica de las familias y las personas con TEA
La responsable de asesoramiento jurídico de la Confederación AUTISMO ESPAÑA, Inés de Araoz y la delegada del CERMI para la Convención de la ONU sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad, Ana Sastre, repasaron los recursos existentes para la autoprotección jurídica de las personas con
TEA y sus familiares
En este sentido, Araoz repasó los cuatro grupos de instrumentos a los que las familias de personas con discapacidad pueden recurrir: el control administrativo; los recursos extrajudiciales; aquellos mecanismos no relacionados con el ámbito judicial y otros mecanismos como el Ministerio Fiscal.
Mientras, Ana Sastre reconoció que, desde el punto de vista de las políticas sociales, “estamos en un momento muy importante” por la entrada en vigor, hace más de un año, de la Convención de la ONU sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad.
La normativa, que está “prácticamente al mismo nivel que la Constitución”, “obliga todo el mundo, incluso al Estado, a cumplirla”, reconoció. En ella, el concepto de discapacidad se sitúa no como un problema de persona, y si como una cuestión de la sociedad cuando impide a una persona pueda ejercer sus derechos.
La Convención, que tiene los mismos derechos que otras convenciones, incluye como novedad que pormenoriza en qué condiciones se entiende que ya no se están vulnerando los derechos.
Por su parte, el notario Pedro Horcajada, y el asesor jurídico de APNA y FESPAU, Manuel Alcaraz, detallaron las diferencias entre la incapacitación, curatela, guarda de hecho y desgranaron los diferentes tipos de testimonios.
II Encuentro Nacional de Familias de Personas con Autismo
Durante este Encuentro, que se celebró este fin de semana, expertos en autismo han abordado entre otros temas, aspectos relacionados con los derechos y la protección jurídica de las personas con Trastorno del Espectro Autista (TEA), el desarrollo personal, la calidad de vida familiar y la participación asociativa de las familias.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Surfar Diferente
Dando seguimento as anteriores aulas de Surf e do seu sucesso entre os
alunos, ira-se realizar mais uma aula de Surf:
Dia 18 de Outubro ás 10h30
Praia de Matosinhos (junto a rotunda da circunvalação)
Inscrições até ao dia 15 de Outubro atraves do email:
bomporto.actividades@gmail.com
Preço – 11,00€
Inclui – Dois monitores da escola de Surf, fato para o aluno e
acompanhante e 01 prancha
Material a levar – Toalha, calções e um saco de plástico
Obrigatório cada criança/jovem ter um acompanhante durante a aula
Organização: Bomporto – Cooperativa de Solidariedade Social Crl.
alunos, ira-se realizar mais uma aula de Surf:
Dia 18 de Outubro ás 10h30
Praia de Matosinhos (junto a rotunda da circunvalação)
Inscrições até ao dia 15 de Outubro atraves do email:
bomporto.actividades@gmail.com
Preço – 11,00€
Inclui – Dois monitores da escola de Surf, fato para o aluno e
acompanhante e 01 prancha
Material a levar – Toalha, calções e um saco de plástico
Obrigatório cada criança/jovem ter um acompanhante durante a aula
Organização: Bomporto – Cooperativa de Solidariedade Social Crl.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
As opiniões da NAS e Autism Speaks sobre o video "I'm Autism"
"The NAS is aware of a campaign video called "I Am Autism", produced by the US charity Autism Speaks.
While we understand the huge pressure many families are under, we cannot support a campaign that is so negative in its portrayal of autism. We strongly believe that people with autism make a unique and valuable contribution to society.
Autism is a serious and lifelong condition. For many families and individuals affected by autism, we know that life can be extremely difficult, especially when they are not getting appropriate support. However, the right help at the right time can make an enormous difference. It is crucial that this support is available for all who need it."
And this is what Hilary Gilfoy the Chief Exec of Autism Speaks UK has to say:
“Autism Speaks in the UK is a quite separate and independent entity from Autism Speaks in the United States and took no part in the preparation of I am Autism, which reflects a view of autism which is very different – and alien - to the feelings of the majority of people in the UK including ourselves. As an organisation therefore we do not share, endorse or advocate the views expressed in it. Indeed we expressed our dislike of the poem by Billy Mann directly to him when he was in London last May.
The best way for autistic advocates to help secure change in such attitudes is by putting their views directly to Autism Speaks in the United States – as we have done. We know that they are aware of the strength of feeling that the video has aroused and have responded to this. We think it would be a great pity if this one short film were used to widen divides within the autism community, when we all share a powerful and common interest in ensuring a better future for all those affected by autism. It is for this reason that we have not put any general statement about the video on our website because we have no wish to draw further attention to it.”
While we understand the huge pressure many families are under, we cannot support a campaign that is so negative in its portrayal of autism. We strongly believe that people with autism make a unique and valuable contribution to society.
Autism is a serious and lifelong condition. For many families and individuals affected by autism, we know that life can be extremely difficult, especially when they are not getting appropriate support. However, the right help at the right time can make an enormous difference. It is crucial that this support is available for all who need it."
And this is what Hilary Gilfoy the Chief Exec of Autism Speaks UK has to say:
“Autism Speaks in the UK is a quite separate and independent entity from Autism Speaks in the United States and took no part in the preparation of I am Autism, which reflects a view of autism which is very different – and alien - to the feelings of the majority of people in the UK including ourselves. As an organisation therefore we do not share, endorse or advocate the views expressed in it. Indeed we expressed our dislike of the poem by Billy Mann directly to him when he was in London last May.
The best way for autistic advocates to help secure change in such attitudes is by putting their views directly to Autism Speaks in the United States – as we have done. We know that they are aware of the strength of feeling that the video has aroused and have responded to this. We think it would be a great pity if this one short film were used to widen divides within the autism community, when we all share a powerful and common interest in ensuring a better future for all those affected by autism. It is for this reason that we have not put any general statement about the video on our website because we have no wish to draw further attention to it.”
Pais-em-rede
Pais em Rede” quer dar voz aos pais com filhos especiais Define-se como um movimento cívico de âmbito nacional que quer ser a voz dos pais. Querem mudar mentalidades numa sociedade que ainda não percebe que pais com filhos com necessidades especiais precisam de mais apoio. Um dos tópicos salientados por Luísa Beltrão é o facto de não pretenderem ser um prestador de serviços, mas antes um parceiro.
"A novidade deste movimento é não ser prestador de serviços, não se vai angariar dinheiro para fraldas nem fazer centros de reabilitação.
Queremos que os pais tenham voz activa", reiterou.
Este é um movimento honesto e transparente que pretende obter algum poder para provocar mudanças na sociedade. "Um poder orientado no sentido de poder fazer alguma coisa. Queremos que as famílias tenham poder", disse a presidente do movimento.
É preciso reivindicar o apoio inicial fundamental para os pais, que actualmente não existe; ter intervenção precoce; melhorar o acesso aos cuidados de saúde, apoios e educação inclusiva ou especial; reivindicar formação e integração profissional, além de procurar soluções de futuro, pensar no que fazer às crianças e adultos com limitações quando os pais envelhecem e não têm condições para tomar conta deles.
O movimento quer assim constituir-se como Instituição Particular de Solidariedade Social e depois como Organização não Governamental, para prosseguir os objectivos de promover a plena integração e qualidade de vida para as pessoas com necessidades especiais e para as suas famílias. "Temos das melhores legislações da Europa, mas a realidade é uma tragédia. Não temos apoios reais nem os pais se fazem ouvir. É preciso juntar os pais", reforçou Luísa Beltrão.
No final da sessão houve espaço para dúvidas e diálogo entre o público presente, um pouco à semelhança do que é o objectivo deste movimento cívico.
"A novidade deste movimento é não ser prestador de serviços, não se vai angariar dinheiro para fraldas nem fazer centros de reabilitação.
Queremos que os pais tenham voz activa", reiterou.
Este é um movimento honesto e transparente que pretende obter algum poder para provocar mudanças na sociedade. "Um poder orientado no sentido de poder fazer alguma coisa. Queremos que as famílias tenham poder", disse a presidente do movimento.
É preciso reivindicar o apoio inicial fundamental para os pais, que actualmente não existe; ter intervenção precoce; melhorar o acesso aos cuidados de saúde, apoios e educação inclusiva ou especial; reivindicar formação e integração profissional, além de procurar soluções de futuro, pensar no que fazer às crianças e adultos com limitações quando os pais envelhecem e não têm condições para tomar conta deles.
O movimento quer assim constituir-se como Instituição Particular de Solidariedade Social e depois como Organização não Governamental, para prosseguir os objectivos de promover a plena integração e qualidade de vida para as pessoas com necessidades especiais e para as suas famílias. "Temos das melhores legislações da Europa, mas a realidade é uma tragédia. Não temos apoios reais nem os pais se fazem ouvir. É preciso juntar os pais", reforçou Luísa Beltrão.
No final da sessão houve espaço para dúvidas e diálogo entre o público presente, um pouco à semelhança do que é o objectivo deste movimento cívico.
Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infancia
Foi publicado o Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de Outubro, que tem por objecto, na sequência dos princípios vertidos na Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança e no âmbito do Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2006 -2009, a criação de um Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI).
O SNIPI abrange as crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias.
link:
http://dre.pt/pdf1sdip/2009/10/19300/0729807301.pdf
O SNIPI abrange as crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem como as suas famílias.
link:
http://dre.pt/pdf1sdip/2009/10/19300/0729807301.pdf
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Constituição de turmas com alunos com necessidades educativas especiais
Tem sido colocada com alguma frequência a questão relativa à constituição das turmas e, mais concretamente, ao número de alunos com necessidades educativas especiais, de carácter permanente, que as podem integrar.
A legislação, através do Despacho n.º 14026/2007, de 3 de Julho, com a redacção dada pelo Despacho n.º 13170/2009, de 4 de Junho, refere, no n.º 5.4, que "As turmas que integrem crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são constituídas por 20 alunos, no máximo, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições."
Torna-se, assim, condição estar consagrado no programa educativo individual a necessidade do aluno integrar uma turma reduzida. A partir deste pressuposto, a turma só pode integrar o máximo de vinte alunos, podendo, naturalmente, ser constituída por um número menor. Acresce que, para além disto, só pode incluir o máximo de dois alunos com necessidades educativas especiais, de carácter permanente.
Esta medida aplica-se às escolas do continente. Desconheço se, no âmbito da autonomia regional, existe uma prática diferente nas regiões autónomas! No entanto, o Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, refere, no artigo 1º, que se aplica à educação pré-escolar e aos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.
In: Incluso
A legislação, através do Despacho n.º 14026/2007, de 3 de Julho, com a redacção dada pelo Despacho n.º 13170/2009, de 4 de Junho, refere, no n.º 5.4, que "As turmas que integrem crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente, e cujo programa educativo individual assim o determine, são constituídas por 20 alunos, no máximo, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições."
Torna-se, assim, condição estar consagrado no programa educativo individual a necessidade do aluno integrar uma turma reduzida. A partir deste pressuposto, a turma só pode integrar o máximo de vinte alunos, podendo, naturalmente, ser constituída por um número menor. Acresce que, para além disto, só pode incluir o máximo de dois alunos com necessidades educativas especiais, de carácter permanente.
Esta medida aplica-se às escolas do continente. Desconheço se, no âmbito da autonomia regional, existe uma prática diferente nas regiões autónomas! No entanto, o Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, refere, no artigo 1º, que se aplica à educação pré-escolar e aos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.
In: Incluso
E-Befriender
If you or a member of your family has autism or Asperger syndrome, an e-befriender can provide you with regular online support and social contact.
Our e-befrienders exchange emails with you or another member of your family, chatting about things that interest or concern you and offering a friendly, supportive link with the wider community.
We take the time to match you with an e-befriender you have something in common with.
Apply for an e-befriender
Applying for an e-befriender is easy. Email e-befriending@nas.org.uk and we'll send you an application form by post or email. Please tell us your full name and address if you want to receive the application form by post. We can guide you through your application over the phone if you need us to.
Our e-befriending service is web-based, so you will need to be able to use the internet to make contact with your e-befriender. You can live anywhere in the UK as all correspondence is online.
Once you have completed an application form, we will send you a link to our e-befriending site where you can register your details, choosing your own username and password.
Our e-befrienders exchange emails with you or another member of your family, chatting about things that interest or concern you and offering a friendly, supportive link with the wider community.
We take the time to match you with an e-befriender you have something in common with.
Apply for an e-befriender
Applying for an e-befriender is easy. Email e-befriending@nas.org.uk and we'll send you an application form by post or email. Please tell us your full name and address if you want to receive the application form by post. We can guide you through your application over the phone if you need us to.
Our e-befriending service is web-based, so you will need to be able to use the internet to make contact with your e-befriender. You can live anywhere in the UK as all correspondence is online.
Once you have completed an application form, we will send you a link to our e-befriending site where you can register your details, choosing your own username and password.
Autism in women and girls
Autism in women and girls: implications for diagnosis, education,services, support and quality of life
Chaired by Dr Lorna Wing Special guest/keynote speaker; Professor Christopher Gillberg Date: Thursday, 25 February 2010 Venue:
London Marriott Hotel, Marble Arch Costs £190 (*gasp*), but Research Autism has just announces 10 subsidised places for "individuals or family members of people with autism spectrum disorders".
Chaired by Dr Lorna Wing Special guest/keynote speaker; Professor Christopher Gillberg Date: Thursday, 25 February 2010 Venue:
London Marriott Hotel, Marble Arch Costs £190 (*gasp*), but Research Autism has just announces 10 subsidised places for "individuals or family members of people with autism spectrum disorders".
Opinião sobre o post "Educando a mi Hijo"
Tenho uma visão muito própria do mundo.
Para mim, ele é uma realidade relativa que gira à volta da perspectiva que cada um de nós tem dele.
Em sociedade, somos forçados, por diversas circunstâncias que tentamos que nos sejam favoráveis, a agrupar-nos de acordo com uma maioria ou uma média. Numa posição de força, por vezes defensiva/por vezes agressiva, ou nos juntamos a esses grupos, ou nos isolamos, sofrendo as consequências de sermos uma minoria.
Ser uma minoria não significa estar errado. Quando estamos nessa posição de vez em quando, pode não ter consequências de maior. Quando o fazemos a maior parte do tempo da nossa vida, pode ser-nos fatal. Mas continuamos a não estar errados por isso.
Os nossos filhos, autistas, Aspergers, como muitos outros iguais/diferentes, são uma minoria que não se assemelha à maioria uma grande parte do tempo.
Não estão errados. Só que a maioria não lhes dá espaço para serem como são. Por medo, por ignorância, por comodismo, porque sim, porque não!
Tudo o que está criado em sociedade está criado para a maioria. Não acho que devamos revoltar-nos. Essas foram as estratégias que as nossas necessidades de vida em grupo foram criando. Devemos, sim, insistir para que elas não sejam tão limitadas. Devemos alargar horizontes, suave e persistentemente. Devemos crescer, apostar numa forma inteligente e tolerante de fazer as coisas. Experimentar tudo o que nos pareça razoável ao coração e à inteligência - juntos.
Essa inteligência e essa paz têm de começar na nossa própria casa, aceitando a nossa própria minoria, observando-a, aprendendo com ela, criando espaço para que ela exista. Sem conflitos.
O meu filho tem-me ensinado a começar do zero e a questionar muito do que eu tomava como certo e inabalável. Esse exercício é tão cansativo, quanto fascinante. Estamos num processo de desconstrução daquilo que fomos construindo sem pensar. A construção não ficou bem. Talvez tenhamos de fazer tudo de novo. E depois?
Gosto muito da frase do Fernando Pessoa que diz: "Pedras no caminho? Guardo-as todas; um dia vou construir um castelo!"
Mas tenho plena consciência de que faço parte, também eu, de uma minoria. Nem por isso considero estar errada.
De: Maria Jose Ferreira
Para mim, ele é uma realidade relativa que gira à volta da perspectiva que cada um de nós tem dele.
Em sociedade, somos forçados, por diversas circunstâncias que tentamos que nos sejam favoráveis, a agrupar-nos de acordo com uma maioria ou uma média. Numa posição de força, por vezes defensiva/por vezes agressiva, ou nos juntamos a esses grupos, ou nos isolamos, sofrendo as consequências de sermos uma minoria.
Ser uma minoria não significa estar errado. Quando estamos nessa posição de vez em quando, pode não ter consequências de maior. Quando o fazemos a maior parte do tempo da nossa vida, pode ser-nos fatal. Mas continuamos a não estar errados por isso.
Os nossos filhos, autistas, Aspergers, como muitos outros iguais/diferentes, são uma minoria que não se assemelha à maioria uma grande parte do tempo.
Não estão errados. Só que a maioria não lhes dá espaço para serem como são. Por medo, por ignorância, por comodismo, porque sim, porque não!
Tudo o que está criado em sociedade está criado para a maioria. Não acho que devamos revoltar-nos. Essas foram as estratégias que as nossas necessidades de vida em grupo foram criando. Devemos, sim, insistir para que elas não sejam tão limitadas. Devemos alargar horizontes, suave e persistentemente. Devemos crescer, apostar numa forma inteligente e tolerante de fazer as coisas. Experimentar tudo o que nos pareça razoável ao coração e à inteligência - juntos.
Essa inteligência e essa paz têm de começar na nossa própria casa, aceitando a nossa própria minoria, observando-a, aprendendo com ela, criando espaço para que ela exista. Sem conflitos.
O meu filho tem-me ensinado a começar do zero e a questionar muito do que eu tomava como certo e inabalável. Esse exercício é tão cansativo, quanto fascinante. Estamos num processo de desconstrução daquilo que fomos construindo sem pensar. A construção não ficou bem. Talvez tenhamos de fazer tudo de novo. E depois?
Gosto muito da frase do Fernando Pessoa que diz: "Pedras no caminho? Guardo-as todas; um dia vou construir um castelo!"
Mas tenho plena consciência de que faço parte, também eu, de uma minoria. Nem por isso considero estar errada.
De: Maria Jose Ferreira
Subscrever:
Mensagens (Atom)