Praticar exercícios ao menos uma hora por dia ajuda a proteger o cérebro epiléptico. Segundo estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), feito com ratos, as crises da doença podem cair até 50% com esforços físicos.
"O mecanismo neurológico exato de proteção não é totalmente conhecido, mas já temos vários indícios", afirma o líder da pesquisa, Ricardo Mário Arida, para a Folha de São Paulo.
Os resultados obtidos por Arida, que foram divulgados durante a 23ª Reunião Anual da Federação de Sociedade de Biologia Experimental (Fesbe), conseguiram medir o aumento da taxa metabólica cerebral em duas partes específicas do cérebro, o colículo inferior e o córtex auditivo.
Segundo o pesquisador, além de indícios elétricos, também foi detectado um aumento na liberação de neurotransmissores no cérebro epiléptico. É como se fosse um conjunto de fatores que fazem o cérebro do animal com epilepsia ter plasticidade diferente e ficar mais atento.
Arida conta que foram encontradas proteínas parvalbumina no cérebro dos roedores que faziam atividade física. Essa proteína ajuda o sistema de proteção do cérebro.
As medições feitas nos ratos epilépticos indicam que não foi apenas o número de crises que caiu. A variedade da doença mais resistência aos remédios - a epilepsia lobo temporal - também foi retardada
In:http://www.sidneyrezende.com/
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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