segunda-feira, 9 de junho de 2008

Encontro Tematico Sobre Ensino Especial - Eu Fui

Queria partilhar com todos as informações mais relevantes que retive sobre este encontro que se realizou no passado dia 07 Junho e tambem dar a minha opinião pessoal.
Para quem estiver interessado poderei fornecer os resumos das apresentações feitas no encontro.

E iniciando o que demais importante se passou, começando pela intervenção do Secretario de Estado Valter Lemos que continua a dizer o mesmo que todas as crianças com necessidades especiais teram resposta e que esta alteração efectuada não é uma medida economicista mas sim uma racionalização de recursos.

A intervenção depois do Director Geral da DGIDC veio colocar os pontos nos "is", defendeu a escola inclusiva e mostrou todas as suas virtudes, desde a inclusão das crianças nas salas regulares, as unidades de ensino estruturado e tambem se referiu aos Centros de Recursos onde demonstrou que contam com as associações.

Em resumo destas duas intervenções tanto o Secretario de Estado e o Director Geral da DGIDC demonstraram todas as virtudes deste modelo que inquestionavelmente parece ser o que todos desejamos mas agora falta saber como vai correr no terreno e esse foi o comentario que ouvi entre todas as pessoas que assistiam.


Em relação a CIF foi uma oportunidade de ouro para o esclarecimento do que defacto é a CIF-CJ, para que serve e as suas vantagens.
Com uma apresentação expecional o Dr Rune Simeonsson enquadrou o surgimento da CIF-CJ, da sua necessidade e de facto quando bem explicado e exemplificado conseguimos perceber a sua necessidade. O CIF-CJ é um CFN que tenta codificar as capacidades de uma criança com necessidades especiais para que se possam definir os PEI.
Resumindo o CIF-CJ é um Curriculum Funcional em que se avalia as capacidades da criança e se coloca numa linguagem universal, para que qualquer tecnico de qualquer area possa ler e saber em que patamar esta essa criança.

Nss restantes intervenções penso que a retirar é o exemplo de Leiria onde de facto tiverem um trabalho meritorio de elogios pois conseguiram fazer o fundamental para que a CIF-CJ seja correctamente aplicada e exista uma ligação importante entre todos os agentes envolvidos. Foi aqui que que se levantou a questão mais importante que é a constituição das equipas de avaliação onde devem estar os pais, professores, medicos, terapeutas e assistente social e como foi apresentado pela experiencia da Suiça nem sempre é possivel ter esta equipa e se esta equipa não estiver completa podera refelectir negativamento no PEI da criança.

Em jeito de resumo parece um modelo atractivo e flexivel mas deixa de fora algumas questões importantes que ainda não estão definidas, como as actividades extra curriculares, o papel dos Centros de Recursos, que apoio terão as crianças que não estejam fora das unidades.

Mas como disse o Presidente da CODEM "isto vai meus senhores..." lembrando um poema

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