domingo, 15 de março de 2009

Grande reportagem SIC - Mente sã em corpo são

No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento; no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.

Grande Reportagem SIC




São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica. Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias.


O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa. Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia.
Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve.


A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente.
Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.





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Jornalista: Carlos Rico
Imagem: José Caldelas
Edição: António Soares
Grafismo: Carla Gonçalves
Produção: Maria Calado; Anabela Bicho
Coordenação: Cândida Pinto
Direcção: Alcides Vieira

Comentario: Nesta reportagem realça a importancia do objectivo a ter com qualquer uma das terapias, em relação ao Autismo foi demonstrado que ha recursos que podem ser utilizados mais racionalmente e menos honoros para as familias.

1 comentário:

Anónimo disse...

Chamo-me Ester, tenho uma Revisão da Literatura sobre Delfinoterapia e estou a fazer mestrado nesta área. Em breve vou para Israel realizar uma formação num centro de investigação de Delfinoterapia. Gostaria de ter o contacto do pedopsiquiatra Dr.pedopsiquiatra Emílio Salgueiro.
Será que me podem enviar?
esterpica@hotmail.com